Explorando o carácter genderizado e socialmente situado do conceito de parentalidade, este artigo analisa, através das narrativas de pais e mães reclusas, as formas alternativas de exercício da paternidade e maternidade no contexto prisional. Os dados sugerem que as diferenças e desigualdades de género se materializam, antes e durante a reclusão, em diferentes cenários de envolvimento para mães e pais com percursos desviantes. Os resultados também evidenciam como se reconfiguram os laços parentais num contexto distanciado das configurações tradicionais e ao qual se somam os impactos criados pelo controlo penal.
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