Brazil in the Global Economy of the Catholic Monarchy: The Dutch Capture of Salvador da Bahia and the ‘Merchants’ War’—Arbitrio of Francisco de Retama

• Stuart B. Schwartz ; Ana Hutz ^[1]
  1. [1] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

     Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

     Brasil

     
• Localización: e-Journal of Portuguese History, ISSN-e 1645-6432, Vol. 19, Nº. 1, 2021, págs. 101-127
• Idioma: español
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• Resumen
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    The end of the twelve-year truce (1609-1621) between the Hispanic Monarchy and the United Provinces of the Netherlands brought Portugal and its colonies to the center of the European conflict. In this article we discuss the arbítrio of the Andalusian merchant, Francisco de Retama, on the Dutch seizure of Bahia in 1624. A well-known figure to the Junta de Comercio, and promotor of economic warfare against the Dutch rebels, Retama wrote numerous arbítrios on matters of economic policy and in particular on trade, on which he was an expert. Retama would come to be known as one of the main advocates in favor of the Spanish creation of a Company of Commerce on the Dutch model. His belief that Flanders was the key to the success of the Habsburg monarchy, placed the interests of Portugal in a secondary position, and is an early example of policy proposals that led to growing Portuguese discontent. The previously unknown project that we now publish underlines the contradictions and difficulties of a composite monarchy in the face of the need for economic profitability, which, in the opinion of Francisco de Retama, was the key to the enrichment of countries and the survival of the Catholic Monarchy.

  • português

    O fim da trégua de doze anos (1609-1621) entre a Monarquia Hispânica e as Províncias Unidas da Holanda trouxe Portugal e suas colônias para o centro do conflito europeu. Neste artigo, discutimos o arbítrio do comerciante andaluz Francisco de Retama sobre a tomada holandesa da Bahia em 1624. Figura conhecida da Junta de Comércio e promotor da guerra econômica contra os rebeldes holandeses, Retama escreveu vários arbítrios em matéria de política econômica e, em particular, de comércio, em que era perito. Retama viria a ser conhecido como um dos principais defensores da criação de uma Companhia de Comércio nos moldes holandeses. A sua convicção de que Flandres foi a chave para o sucesso da monarquia dos Habsburgo, colocou os interesses de Portugal numa posição secundária e é um dos primeiros exemplos de propostas políticas que levaram ao crescente descontentamento português. O projeto até então desconhecido que agora publicamos sublinha as contradições e dificuldades de uma monarquia compósita face à necessidade de rentabilidade econômica que, na opinião de Francisco de Retama, era a chave do enriquecimento dos países e da sobrevivência da Monarquia Católica.