Percepção dos pais sobre a brinquedoteca hospitalar como recurso terapêutico

• Autores: Fernanda Cesário, Suelen Pinto, Thaís Aniceto, Alessandra Jardim, Claudirene Araújo, Lilian Torres
• Localización: Millenium, ISSN-e 1647-662X, Serie 2, Nº. 17, 2021, págs. 81-88
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Parents’ perception of the hospital playroom as a therapeutic resource
  • Percepción de los padres de la sala de juegos del hospital como recurso terapéutico
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• Resumen
  • español

    Introducción: El niño hospitalizado vive un proceso de sufrimiento, angustia, dolor y miedo en relación a lo desconocido, representado por el nuevo entorno y el equipo de salud que realiza los procedimientos terapéuticos. La alegría es uno de los métodos que contribuye a facilitar y humanizar la atención pediátrica.

    Objetivo: Comprender la percepción de los padres o tutores sobre la sala de juegos del hospital como recurso terapéutico.

    Métodos: Investigación con enfoque cualitativo. Participaron quince padres o tutores de niños hospitalizados en una institución de referencia para la atención pediátrica. La recolección de datos se realizó a través de entrevistas a partir de un guión semiestructurado con preguntas relevantes al objetivo propuesto. El marco de Lawrence Bardin se utilizó para analizar el contenido de las declaraciones.

    Resultados: Los padres y tutores percibieron la sala de juegos del hospital como una estrategia que reduce tensiones, aumenta la autoestima y la autonomía, posibilita una mayor sensación de seguridad en los más pequeños, lo que contribuye a una mayor adherencia al tratamiento y consecuente recuperación de la salud. Los contenidos analizados podrían organizarse en tres ejes temáticos: Ocupación del tiempo de hospitalización, Jugar permite el vínculo entre padres e hijos y Jugar como terapia de apoyo en la recuperación del niño.

    Conclusión: La sala de juegos del hospital tiene una dimensión terapéutica reconocida por los padres y tutores en la hospitalización infantil. Los gerentes y profesionales deben invertir en su expansión y en la educación continua de los equipos para su pleno uso.

  • English

    Introduction: The hospitalized child experiences a process of suffering, anguish, pain and fear in relation to the unknown, represented by the new environment and the health team that performs the therapeutic procedures. Playfulness is one of the methods that contributes to facilitate and humanize pediatric care.

    Objective: To understand the perception of parents or guardians about the hospital playroom as a therapeutic resource.

    Methods: Research with a qualitative approach. Fifteen parents or guardians of children hospitalized in a reference institution for pediatric care participated. Data collection took place through interviews from a semi-structured script with questions relevant to the proposed objective. Lawrence Bardin's framework was used to analyze the content of the statements.

    Results: Parents and guardians perceived the hospital playroom as a strategy that reduces tensions, increases self-esteem and autonomy, enables a greater sense of security in the little ones, which contributes to greater adherence to treatment and consequent health recovery. The analyzed contents could be organized in three thematic axes: Occupation of the hospitalization time, Playing allows the bond between parents and children and Playing as a supporting therapy in child recovery.

    Conclusion: The hospital playroom has a therapeutic dimension recognized by parents and guardians in children's hospitalization. Managers and professionals must invest in their expansion and in the continuing education of the teams for their full use.

  • português

    Introdução: A criança hospitalizada vivencia um processo de sofrimento, angústia, dor e medo em relação ao desconhecido, representado pelo novo ambiente e pela equipe de saúde que realiza os procedimentos terapêuticos necessários. O lúdico é um dos métodos que contribui para facilitar e humanizar a assistência hospitalar pediátrica.

    Objetivo: Compreender a percepção dos pais ou responsáveis sobre a brinquedoteca hospitalar como recurso terapêutico.

    Métodos: Investigação com abordagem qualitativa em que participaram 15 pais ou responsáveis por crianças hospitalizadas em uma instituição de referência para assistência pediátrica. A recolha de dados ocorreu por meio de entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado com questões pertinentes ao objetivo proposto. O referencial de Lawrence Bardin foi utilizado para a análise de conteúdo dos depoimentos.

    Resultados: Pais e responsáveis perceberam a brinquedoteca como estratégia que reduz as tensões, aumenta a autoestima e a autonomia, possibilita maior sensação de segurança nos pequenos o que contribui para maior adesão ao tratamento e consequente recuperação da saúde. Os conteúdos analisados puderam ser organizados em três eixos temáticos: A ocupação do tempo de hospitalização, Brincar possibilita o vínculo entre os responsáveis e as crianças e O brincar como terapia coadjunvante na recuperação infantil.

    Conclusão: A brinquedoteca possui dimensão terapêutica reconhecida por pais e responsáveis na hospitalização infantil. Gestores e profissionais devem investir em sua ampliação e na educação continuada das equipes para sua utilização plena.