La situación del tercer sector en Ecuador: supervivencia de las ONG en un entorno adverso

• Autores: Bernardo Gortaire Morejón, Andrés Matute, Valeria Romero, Juan Pablo Tinajero
• Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 72 (Enero - abril), 2022 (Ejemplar dedicado a: Extractivismo minero en América Latina: la juridificación de los conflictos socioambientales), págs. 205-228
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • A situação do terceiro setor no Equador: sobrevivência das ONGs em um ambiente adverso
  • The situation of the third sector in Ecuador: Survival of NGOs in an adverse environment
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• Resumen
  • español

    De las 4939 organizaciones no gubernamentales (ONG) registradas en 2020 en el Ecuador, menos de un tercio se encuentran en operación, un tercio han dejado de funcionar y otro tercio no dispone de información sobre su funcionamiento. Estas cifras reflejan la realidad agravada sobre el tercer sector en el Ecuador, objeto de análisis del presente artículo. Por un lado, la situación pone en evidencia las falencias del Estado para ofrecer respuesta a las necesidades de su población; por otro, da cuenta del llamado “oenegismo”, un fenómeno en el que se extiende el rol de las ONG de manera sobredimensionada. Mediante la descripción y el análisis de los datos, en este texto se aborda la crisis que atraviesa esta esfera de participación ciudadana, limitada a pocos actores profesionalizados que compiten de manera permanente con decenas de organizaciones locales. Se describe el escenario de escasas oportunidades para obtener financiamiento, así como la presencia de las ONG en medios digitales, lo cual favorecería la divulgación de sus labores y su legitimación. Se concluye que las cifras demuestran la necesidad de aplicar estrategias que permitan fortalecer la dinámica del tercer sector, de forma que el Estado, el sector privado y los agentes que componen el mundo de las fundaciones y ONG ofrezcan una respuesta real a las problemáticas sociales.

  • English

    Of the 4,939 non-governmental organizations (NGOs) registered in 2020 in Ecuador, less than one third known to be in operation, one third have ceased to operate and the other third provide no information about their functioning. These figures reflect the dire reality of the third sector in Ecuador, which is the subject of analysis in this article. On the one hand, the situation highlights the shortcomings of the state in responding to the needs of its population; on the other hand, it reveals so-called "NGOism", a situation in which the role of NGOs has become overextended. Through the description and analysis of data, this text addresses the crisis in this sphere of citizen participation, which is limited to a few professionalized actors in permanent competition with dozens of local organizations. It describes a scenario of scarce opportunities to obtain funding, as well as the presence of NGOs in digital media, which engenders the dissemination of their work and their legitimization. It is concluded that these figures reflect the need to implement strategies to strengthen the dynamics of the third sector, so that the state, the private sector and the agents that constitute the world of foundations and NGOs offer a genuine response to social problems.

  • português

    Das 4.939 organizações não governamentais (ONGs) registradas no Equador em 2020, menos de um terço está em operação, um terço deixou de funcionar e outro terço não possui informações sobre seu funcionamento. Essas cifras refletem a realidade agravada com relação ao terceiro setor no Equador, objeto de análise neste artigo. Por um lado, a situação evidencia o fracasso do Estado em dar uma resposta às necessidades de sua população e, por outro, expõe o chamado “oenegismo”, fenômeno em que o papel das ONGs se estende de forma exagerada. Por meio da descrição e análise dos dados este texto aborda a crise que atravessa essa esfera da participação cidadã, limitada a poucos atores profissionalizados que competem permanentemente com dezenas de organizações locais. Descreve-se o cenário de poucas oportunidades de obtenção de financiamento, bem como a presença de ONGs nos meios digitais, o que favoreceria a divulgação de seu trabalho e sua legitimidade. Conclui-se que os números mostram a necessidade de aplicar estratégias que fortaleçam a dinâmica do terceiro setor, para que o Estado, a iniciativa privada e os agentes que compõem o mundo das fundações e ONGs ofereçam uma resposta real aos problemas sociais.