Procesos de juridificación y defensa del agua en el sur andino del Ecuador

• Autores: Carlos Quizhpe, Ivette Vallejo
• Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 72 (Enero - abril), 2022 (Ejemplar dedicado a: Extractivismo minero en América Latina: la juridificación de los conflictos socioambientales), págs. 33-56
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Processos de juridificação e defesa da água na região andina sul do Equador
  • Processes of juridification and defense of water in the southern Andean region of Ecuador
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• Resumen
  • español

    En un contexto en que el extractivismo minero se profundiza en América Latina, en el presente artículo se abordan los itinerarios de acción colectiva que poblaciones locales del sur andino ecuatoriano han seguido para la defensa del agua ante los proyectos Río Blanco y Loma Larga en Quimsacocha, ubicados en el cantón Cuenca, provincia Azuay. Dentro de tales itinerarios transitó en cortes una acción de protección que obtuvo fallo positivo y logró frenar el proyecto Río Blanco y se concretaron dos consultas populares –Girón y Cuenca–. Estas experiencias hacen parte de lo que llamaremos procesos de juridificación en defensa del agua, en los cuales se disputan visiones y ontologías acerca de la relación humanos-entorno natural. Para recopilar la información recurrimos a entrevistas en profundidad a comuneras y miembros de colectivos ecologistas, a la cartografía social y a la revisión documental. En el artículo se discute la complejidad de las demandas frente a la megaminería en lo jurídico y las dinámicas de poder que se entretejen en la exigibilidad de derechos colectivos y de la naturaleza. También se analiza el soporte que en el ámbito jurídico ofrecen a los procesos de juridificación las acciones de movilización que ocurren en paralelo. Se trata de una contribución a los debates sobre justicia ambiental y justicia hídrica en dimensión crítica.

  • English

    In a context in which mining extractivism is expanding in Latin America, this article deals with the collective action agendas that local populations in the southern Andean region of Ecuador have followed to defend water against the Rio Blanco and Loma Larga projects in Quimsacocha, located in the Cuenca canton, Azuay province. Within such agendas, an injunction was filed in the courts, which obtained a positive ruling and managed to stop the Río Blanco project, and two popular consultations were held – Girón and Cuenca. These experiences are part of what we will call processes of juridification in defense of water, in which visions and ontologies about the human-nature relationship are disputed. To compile information, we resorted to in-depth interviews with community members and members of ecological collectives, social mapping and document review. This article discusses the complexity of the demands against mega-mining in legal terms and the power dynamics that are interwoven in the enforceability of collective rights and the rights of nature. It also analyzes the support offered in the legal sphere to processes of juridification by mobilization actions that take place in parallel. The article contributes to critical debates on environmental justice and water justice.

  • português

    Em um contexto em que o extrativismo mineiro se aprofunda na América Latina, este artigo aborda os roteiros de ação coletiva que as populações locais do sul dos Andes equatorianos têm seguido para a defesa das águas ante os projetos Río Blanco e Loma Larga em Quimsacocha, localizado em Cuenca, província de Azuay. Dentro desses roteiros, foi interposto um recurso justicial que obteve decisão favorável, conseguiu impedir o projeto Río Blanco e a realização de duas consultas populares – Girón e Cuenca. Essas experiências fazem parte do que chamaremos de processos jurídicos em defesa da água, nos quais se disputam visões e ontologias sobre a relação homem-ambiente natural. Para coletar as informações, recorremos a entrevistas em profundidade com membros da comunidade e membros de grupos ambientais, cartografia social e revisão documental. O artigo discute a complexidade das ações judiciais contra a megamineração no âmbito jurídico e as dinâmicas de poder que se entrelaçam na exigibilidade dos direitos coletivos e da natureza. Analisa-se também o suporte que se oferece no âmbito jurídico aos processos de juridificação e às ações de mobilização que acontecem em paralelo. Trata-se de uma contribuição aos debates sobre justiça ambiental e justiça hídrica em uma dimensão crítica.