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Experticias y juridificación comunitaria: defensa del subsuelo y tierras comunales en Oaxaca, México

    1. [1] Profesor Investigador del Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social
  • Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 72 (Enero - abril), 2022 (Ejemplar dedicado a: Extractivismo minero en América Latina: la juridificación de los conflictos socioambientales), págs. 13-32
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Expertise e juridificação comunitária: defesa do subsolo e das terras comunais em Oaxaca, México
    • Expertise and community juridification: Defense of subsoil and communal lands in Oaxaca, Mexico
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En el artículo se analiza cómo la comunidad indígena de Capulálpam defendió sus derechos territoriales interponiendo un amparo ante un tribunal federal para invalidar las concesiones mineras que el Gobierno autorizó sin una consulta previa libre e informada. Las mineras, el juzgado y el Gobierno federal buscaron socavar los derechos a la identidad indígena comunitaria; las primeras argumentaron tener propiedad privada y concesiones sobre las tierras mientras que el Gobierno defendió la soberanía de la nación sobre el subsuelo. Por su parte, la comunidad se respaldó en las instituciones ancestrales, en el derecho comunitario y en su condición de comunidad indígena agraria zapoteca con propiedad y posesión comunal de tierras. Si globalmente ocurría un proceso de juridificación de la política, en Capulálpam ocurría un proceso de juridificación comunitaria que le permitió reconstruir su derecho propio creando principios, normas y derechos en relación recíproca con el colonialismo y capitalismo que la impactaron. Metodológicamente sobresalen la observación participante y el mapeo del juicio de amparo a través de la información recopilada en el archivo de la comunidad. Se concluye que los argumentos jurídicos comunitarios colapsaron las leyes federales de acceso al subsuelo, porque el amparo se sustentó en la domesticación de múltiples regímenes jurídicos y en conceptos y símbolos de la representación jurídica, el territorio, la propiedad comunal y el propio subsuelo.

    • português

      O artigo analisa como a comunidade indígena de Capulálpam defendeu seus direitos territoriais impetrando um recurso ante um Tribunal Federal para invalidar as concessões mineiras que o Governo autorizou sem consulta prévia, livre e informada. As mineradoras, o tribunal e o governo federal buscaram minar os direitos à identidade indígena comunitária: os primeiros argumentavam que tinham propriedade privada e concessões de terras, enquanto o governo defendia a soberania da nação sobre o subsolo. Por sua vez, a comunidade se acudiu às instituições ancestrais, ao direito comunitário e a sua condição de comunidade agrária indígena zapoteca com propriedade e posse comunal de terras. Se globalmente ocorreu um processo de juridificação da política, em Capulálpam ocorreu um processo de juridificação da comunidade que lhe permitiu reconstruir o seu próprio direito ao criar princípios, normas e direitos em relação recíproca com o colonialismo e o capitalismo que a impactou. Metodologicamente, se destacam a observação participante e o mapeamento do recurso judicial por meio das informações coletadas no arquivo da comunidade. Conclui-se que as leis federais de acesso ao subsolo sucumbiram aos argumentos jurídicos comunitários, pois o recurso se sustentou na domesticação de múltiplos regimes jurídicos e em conceitos e símbolos de representação legal, território, propriedade comunal e o próprio subsolo.

    • English

      This article analyzes how the indigenous community of Capulálpam defended its territorial rights by filing an injunction before a federal court to invalidate the mining concessions that the government authorized without free, prior and informed consultation. The mining companies, the court and the federal government sought to undermine rights to indigenous community identity; the mining companies argued that they had private property and land concessions, whereas the government defended the nation's sovereignty over the subsoil. For its part, the community relied on ancestral institutions, community law and its status as an indigenous Zapotec agrarian community with communal ownership and possession of land. While there has been a process of juridification of politics globally, in Capulálpam a process of community juridification took place that allowed it to reconstruct its own law, creating principles, norms and rights in relation to the colonialism and capitalism that impacted it. Methodologically, participant observation and the mapping of the injunction trial through information compiled in the community's archive stand out. It is concluded that community legal arguments undermined the federal laws of access to the subsoil as the injunction became based on the domestication of multiple legal regimes and on concepts and symbols of legal representation, territory, communal property and the subsoil itself.


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