Verdad y universalidad: ¿una antinomia necesaria?

• Fabelo Corzo, José Ramón ^[1]
  1. [1] Universidad Autónoma de Puebla
• Localización: Sophia: Colección de Filosofía de la Educación, ISSN 1390-3861, ISSN-e 1390-8626, Nº. 31, 2021 (Ejemplar dedicado a: (July-December 2021): The problem of truth in the sciences and in the pedagogical practice), págs. 41-63
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Verdade e universalidade: uma antinomia necessária?
  • Truth and universality: a necessary antinomy?
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• Resumen
  • español

    Entre las múltiples formas de violencia que los opresores históricamente han utilizado para imponer sulógica propia al universo humano que oprime, está la ‘violencia epistémica’. Ella se basa en el control monopólico de la ‘verdad’ y en el secuestro de la universalidad. Quienes la aplican buscan convencer a todos del carácter absoluto de sus supuestas verdades, de la universalidad cuasi-natural de sus maneras de pensar, de vivir, de organizarse socialmente. ‘Verdad’ y ‘universalidad’ se convierten en insoslayables objetos disputables entre las fuerzas conservadoras y los empujes emancipadores de los pueblos. El escenario de esta disputa alcanza hoy dimensiones globales. Lo que está en juego es la vida misma. Es obvio que, sin echar abajo las ‘verdades opresoras’ y los ‘particularismos depredadores’ vestidos de ‘universalidad’, la emancipación social no sería factible. Tampoco sería posible la conservación de la vida. El crecimiento ilimitado, la propensión permanentemente acumulativa de riquezas, la vocación hacia la maximización a toda costa de ganancias, hacen tendencialmente incompatible al capital con la vida. Es preciso desmontar las falsas verdades que han convertido en sentido común la centralidad supuestamente inevitable del mercado, que han transformado al capitalismo en el modo natural de convivencia humana. Siguiendo el método lógico-deductivo, este trabajo tiene como objetivo hablar críticamente de la verdad, pero no negando su existencia, sino intentando develar las condiciones sociales de su posibilidad, de cómo puede y debe vivir la verdad si aspira a ser libre y descolonizada en un marco social como el de nuestra América.

  • português

    Entre as múltiplas formas de violência que os opressores têm usado historicamente para impor a sua própria sologia ao universo humano que oprimem, está a "violência epistémica". Baseia-se no controlo monopolista da "verdade" e no sequestro da universalidade. Aqueles que o aplicam procuram convencer todos do carácter absoluto das suas supostas verdades, da universalidade quase natural dos seus modos de pensar, de viver, de organização social. A "verdade" e a "universalidade" tornam-se objectos incontornáveis de disputa entre as forças conservadoras e os impulsos emancipatórios dos povos. O cenário desta disputa atinge hoje dimensões globais. O que está em jogo é a própria vida. É óbvio que, sem derrubar as "verdades opressivas" e os "particularismos predatórios" disfarçados de "universalidade", a emancipação social não seria viável. Nem a preservação da vida seria possível. O crescimento ilimitado, a propensão permanentemente acumulativa da riqueza, a vocação para a maximização dos lucros a todo o custo, tornam o capital tendencialmente incompatível com a vida. É necessário desmantelar as falsas verdades que transformaram a centralidade supostamente inevitável do mercado em senso comum, que transformaram o capitalismo no modo natural de coexistência humana. Seguindo o método lógico-deducativo, este trabalho pretende falar criticamente da verdade, mas não negando a sua existência, mas tentando desvendar as condições sociais da sua possibilidade, de como a verdade pode e deve viver se aspira a ser livre e descolonizada num quadro social como o da nossa América.

  • English

    Throughout history, oppressors have used multiple forms of violence to impose their own logic on the human universe they oppress. One such form is epistemic violence, which is based on the monopoly control of truth and the hijacking of universality. Those who apply this violence seek to convince everyone of the absolute character of their supposed truths, of the quasi-natural universality of their ways of thinking, of living, of organizing socially. Truth and universality are ineludible objects in dispute between conservative and emancipating forces. The scenario of this complaint today reaches global dimensions. Life itself is at stake. It is obvious that, without an undermining of oppressive truths and predatory particularisms dressed-up as universalities, social emancipation is not feasible. It is also not possible to conserve life. Unlimited growth, the permanent trend towards wealth accumulation, the pursuit at all costs of profit, make capital increasingly incompatible with life. False truths, such as the inevitable centrality of the market and the natural character of capitalism, must be dismantled. Following the logical-deductive method, this work aims to speak critically of the truth, but not denying its existence. This work speaks critically of truth, but does not negate its existence. Attempts are made to uncover the social conditions of the possibility of truth. It seeks to describe how truth can and should exist, if it aspires to be free and decolonized within a social paradigm such as Our America.