Resumen de Networks of the Sacred in the Atlas: Igudar and Zawaya, Intercessory Repositories of pre-Saharan Morocco
- español
¿Cómo sobrevive a la “modernidad” un granero colectivo (agadir) en el Atlas cuando han desaparecido por el resto del Magreb? Años de investigación en el Atlas (entre 2000 y 2019, con la identificación de 300 graneros en funcionamiento, en desuso o en ruinas) respaldan la idea de que existe una comunidad amplia, más allá de los lazos de sangre, cuya identidad se afirma mediante la institución colectiva de los igudar sagrados. Cada año, en fechas fijas, todas las tribus con un granero en funcionamiento llevan ofrendas y regalos a las zawaya del sur, en los límites del Sahara, y renuevan así su juramento de fidelidad a los grandes santos regionales. En las dos últimas décadas hemos identificado más de cien graneros activos en el Atlas Medio, el Alto Atlas y el Anti-Atlas y hemos intentado restaurarlos para garantizar la supervivencia de estos recursos emblemáticos.
- English
How does the collective granary (agadir) of the Atlas survive “modernity” when everywhere else in the Maghreb it has died out? Years of research in the Atlas (in 2000–2019, identifying 300 active, disused or ruined granaries) support the notion of there being a wider community, beyond blood ties, whose identity is affirmed by the collective institution of the sacred agadir. For on fixed dates each year all the tribes with an active granary bring their offerings or gifts to the southern zawaya, on the fringes of the Sahara, and thus renew their oaths of allegiance to the great regional saints. Over the past two decades we have been able to identify more than a hundred active granaries in the Central Atlas, the High Atlas and the Anti-Atlas, and have ourselves endeavored to restore them in an attempt to ensure the survival of this emblematic resource.
- português
Como é que o celeiro (agadir) colectivo do Atlas sobrevive à "modernidade" quando ele já não existe em qualquer outro lugar de Magrebe? Anos de investigação no Atlas (entre 2000 e 2019, tendo identificado 300 celeiros activos, em desuso ou em ruínas) apoiam a noção de que existe uma comunidade mais ampla, para além dos laços de sangue, cuja identidade é afirmada pela instituição colectiva do agadir sagrado. Pois em datas fi xas todos os anos, todas as tribos com um celeiro activo trazem as suas ofertas ou presentes para o zawaya do sul, à margem do Saara, e assim renovam os seus votos de fidelidade aos grandes santos regionais. Ao longo das últimas duas décadas, conseguimos identificar mais de cem celeiros activos no Atlas Central, no A lto Atlas e no Anti-Atlas, e nós mesmos tentámos restaurá-los, numa tentativa de assegurar a sobrevivência deste recurso emblemático.
