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Febre do silêncio: o doente de malária nos discursos governamentais e midiáticos do Amazonas nos séculos XIX e XXI

    1. [1] Secretaria Municipal de Saúde de Manaus
  • Localización: Comunicación y salud en América Latina: contribuciones al campo / coord. por Mónica Petracci, Janet García González, 2020, ISBN 9788412156669, págs. 254-265
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A malária, doença milenar que afeta milhões de pessoas no mundo, em especial na África subsaariana, sudeste asiático e América do Sul, persiste na região amazônica brasileira desde o final do século XIX como sua principal endemia e um grande problema de saúde pública. Presente na vida e no imaginário popular tem sido objeto frequente dos discursos do Estado e da Imprensa, vozes socialmente autorizadas e com forte poder na construção dos seus sentidos e da realidade simbólica que dá vida e forma à sua existência. Neste estudo, apresentamos como o poder público e os jornais amazonenses significaram o doente da malária e as pessoas em risco de adoecer durante o Ciclo da Borracha (final do século XIX), quando houve uma explosão de casos da doença em função da atividade extrativista de látex, e como o significam no período contemporâneo, quando ainda são registrados entre 100 mil e 200 mil adoecimentos anuais apenas no estado do Amazonas. Os resultados da pesquisa integram a dissertação “Imprensa, Estado e Malária no Amazonas: vozes e sentidos tecidos no tempo”, apresentada em abril de 2015 ao Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (Icict-Fiocruz). Com o aporte teórico da Semiologia Social e aplicando-se a Análise Social de Discursos como método, foram analisados 47 textos de jornais e documentos oficiais produzidos entre 1898 e 1900 e entre 2005 e 2007. A análise apontou que o doente, aquele que materializa a existência da doença, é um sujeito passivo ou ilustrativo nas cenas discursivas de ambos os períodos, uma voz historicamente silenciada e, por isso, enfraquecida no seu poder de produzir sentidos sobre a malária e suas questões e de interferir na construção social e simbólica da realidade.


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