Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de ¿Universidade como fronteira? Políticas de ações afirmativas para indígenas no Brasil

Juliana Jodas

  • español

    En Brasil, durante la última década, la educación superior para las poblaciones indígenas ha planteado nuevos espacios de discusión, desde las primeras iniciativas, a través de Licenciaturas Interculturales y programas de acción afirmativa en las carreras convencionales. Estas experiencias recientes, y en curso, provocaron nuevos debates, preguntas, y han señalado contradicciones e inconsistencias en la estructura educativa y académica del país. Este artículo parte de este contexto para entender cómo se han formulado las políticas de inclusión indígena en la educación superior, y las posibilidades y desplazamientos epistémicos que la presencia de estos estudiantes viene provocando en la universidad.

    El objetivo es discutir y analizar los diferentes usos y significados que le dan a este espacio los estudiantes indígenas y cómo sus diferencias son negociadas, impactadas y reconocidas en el mismo. El trabajo ha sido desarrollado a partir de una investigación de campo en la Universidad Federal de São Carlos (UFSCar), que desde 2008 realiza una prueba de acceso diferente para la admisión de indígenas.

    También se analizan las Reuniones Nacionales de Estudiantes Indígenas (ENEI), evento anual organizado por estudiantes indígenas desde 2013. Por último, a partir de los relatos de las experiencias de los estudiantes indígenas, proponemos una reflexión de la universidad como frontera, como posibilidad de creación de un espacio donde sea posible articular conocimientos y experiencias, al mismo tiempo en que nuevos marcadores de la diferencia son enunciados.

  • português

    A temática do ensino superior para indígenas no Brasil tem angariado novos espaços de discussão desde as primeiras iniciativas por meio de cursos de Licenciaturas Interculturais e dos programas de Ações Afirmativas, sobretudo na última década. Esta experiência recente e em curso tem ocasionado novos debates, questionamentos e problematizado (e evidenciado) contradições e incoerências existentes na estrutura educacional e universitária do país. Este ensaio parte deste contexto para compreender como as políticas de inclusão de indígenas no ensino superior tem se delineado e as possibilidades e deslocamentos epistêmicos que a presença destes estudantes tem (ou não) propiciado na universidade. O objetivo é discutir e analisar quais os diferentes usos e sentidos da universidade para os indígenas e como suas diferenças são negociadas, impactadas e reconhecidas na universidade. A análise tem sido desenvolvida a partir de trabalho de campo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que desde 2008 adota um vestibular diferenciado para o ingresso de povos indígenas, e do acompanhamento do Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas (ENEI), evento anual organizado pelos estudantes indígenas, ocorrido desde 2013. Por fim, a partir dos relatos das experiências dos estudantes indígenas na universidade propomos a reflexão da universidade como fronteira como possibilidade de compreensão de um espaço em que seja possível articular conhecimentos e experiências, ao mesmo tempo em que novos marcadores de diferença são enunciados.

  • English

    The theme of higher education for indigenous people in Brazil has raised new spaces of discussion since the first initiatives by Graduation Intercultural courses and Affirmative Action programs, especially in the last decade. This recent experience has provided new discussions, questions and problematized (and evidenced) contradictions and inconsistencies in the educational structure and university of the country. This paper is based on this context to understand how indigenous inclusion policies in higher education has been outlined and the possibilities and a epistemic displacement that the presence of these students have (or not) propitiated the university. The aim is to discuss and analyze what the different uses and meanings of the university for indigenous and how their differences are traded, impacted and recognized at the university. Research has been developed from fieldwork at the Federal University of São Carlos (UFSCar), which since 2008 takes a different entrance examination for admission of indigenous peoples, and monitoring of the National Meeting of Indigenous Students (ENEI), which occurs every year since 2013 organized by indigenous students. Finally, from the reports of the experiences of indigenous students at the university we propose reflection of the university as border as the possibility of understanding a space where it is possible to articulate knowledge, experience at the same time that new markers of difference are listed.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus