A análise do processo de transição política para a independência de Angola, ocorrido entre 1974 e 1975, após 13 anos de guerra anticolonial, continua concentrada nos três movimentos de libertação nacional, o que faz com que outros protagonistas sejam silenciados ou marginalizados. É necessário uma mudança de foco na historiografia sobre esse processo para que a ação realizada pelo desporto e o seu entorno possam ser conhecidas. Até mesmo a imprensa é uma das protagonistas marginalizadas, e neste caso é o instrumento escolhido para conhecer a jornada que o mundo do desporto teve no contexto da descolonização, analisando as mudanças internas, o processo de reivindicaçâo e emancipação, ou seja, a contribuição da revolução desportiva na revolução política.
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