Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Política e racionalidade: os limites do debate argumentativo

  • Autores: Luiz Paulo Rouanet
  • Localización: Quaestio Iuris, ISSN-e 1516-0351, Vol. 14, Nº. 4, 2021, págs. 1773-1783
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Politics and rationality: the limits of argumentative debate
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      One of the main issues of our time seems to be the difficulty or, in some cases, the impossibility to establish a debate based on reasons. Most of time, what we see are ungrounded opinions branded as they were unchallenged truths. It is as if we were back to a era in which the people ignored that it is possible to search the truth – for instance, in Greece in Socrates’s time. Pllato’s Dialogues show how many of Socrates’s partners not even understood his search for the truth, for the essence of things and concepts: what are Beauty (Lysias), Virtue? (Protagoras) or Bravery (Laches) and so forth? Our proposal here is to cross-examine the “communicative dissonancy” which seems to be a characteristic of our time: the multiplicity of theoretical, political, ideological and/or religious visions make harder to think in terms of a “overlapping consensus”, as pretended Rawls. It is in order to reach a better understanding of this phenomenon, and to search some solution to it, that we recur to the work of Chaïm Perelman and John rawls.

    • português

      Um dos grandes problemas de nossa época parece ser a dificuldade, ou em muitos casos, a impossibilidade de se estabelecer um debate mediante argumentos. Na maior parte das vezes, o que se vê são opiniões não fundamentadas brandidas como se fossem verdades incontestáveis, de uma parte e de outra. É como se houvéssemos retrocedido a uma época na qual nem sequer se soubesse que é possível procurar a verdade – por exemplo, a Grécia na época de Sócrates. Os Diálogos de Platão mostram como boa parte dos interlocutores de Sócrates nem sequer entende sua busca pela verdade, a busca pela essência das coisas e dos conceitos: o que é o Belo? (Lísias); O que é a virtude? (Protágoras); O que é a coragem (Laques) e assim por diante. O que nos propomos aqui, no entanto, é abordar a questão da “dissonância comunicativa” que parece ser uma característica de nossa época: a multiplicidade de concepções teóricas, políticas, ideológicas e/ou religiosas torna cada vez mais difícil se pensar em termos de um “consenso por sobreposição”, como queria Rawls. É a fim de compreender melhor esse fenômeno, e buscar soluções, que nos voltamos para as obras de de Chaïm Perelman e de John Rawls.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno