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Las formas del racismo en la escuela primaria de una comunidad maya-tseltal en Chiapas


    1. [1] Universidad Pedagógica Nacional - Unidad Ajusco, Ciudad de México
  • Localización: Nodos y nudos: revista de la Red de Calificación de educadores, ISSN 0122-4328, ISSN-e 2619-6069, Vol. 7, Nº. 50 (enero-junio), 2021, págs. 87-102
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • As formas de racismo na escola primária de uma comunidade Maia- Tseltal em Chiapas
    • The Forms of Racism in the Primary School of a Mayan- Tzeltal Community in Chiapas
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La educación indígena en los Altos de Chiapas, ha tenido por largas décadas un desempeño reiteradamente fallido,operando sin cambios que pudieran transformar este proceso en una propuesta exitosa. Pese a los discursos inclusivosy antirracistas que la oficialidad comenzó a suscribir desde finales del siglo xx, no ha sido desmantelada la baseestructural del orden racista, jerárquico y clasificatorio que determina las características de la asimilación en larepública mexicana y sigue legitimando injusticias y desigualdades en este territorio. Desde una etnografía educativarealizada en una aldea marginada, sostenemos que debería iniciarse un proceso de exhibición y denuncia del racismoque se esconde en la definición de lo indígena maya, así como en diferentes formas estigmatizadas de clasificaciónque han sido impuestas a los pueblos originarios desde la educación escolarizada. Erradicar el racismo implicaríacuestionar la responsabilidad del Estado y su legado colonial para que la escuela aproveche los conocimientosvinculados al territorio indígena, así como sus tradiciones y formas organizativas. Las propias instituciones delos pueblos originarios son capaces de detener el etnocidio, haciendo valer su derecho a la autonomía educativa,favoreciendo la descolonización y la revitalización cultural y lingüística, de manera que se eliminen los prejuiciosdiscriminantes que configuran las formas de aprendizaje escolar. Debido a la comprensión de las injusticias y conflictosentre personas de culturas ajenas, es crucial aprender la historia y la geografía de los territorios amenazados porlas violencias del racismo, para defenderlos desde los lazos comunitarios, las artes y las culturas populares.

    • English

      Indigenous education in the highlands of Chiapas has repeatedly failed for many decades to perform andachieve results, and yet it continues to operate without changes that could transform it into a successfulproposal. In spite of the inclusive and antiracist discourses that the State began to subscribe to at the end ofthe 20th century, the structural basis of the racist, hierarchical and classificatory order that determines thecharacteristics of assimilation in the Mexican Republic has not been dismantled and continues to legitimizeinjustices and inequalities. From an educational ethnography carried out in a marginalized village, we argue forthe need to begin a process of exposure and denunciation of the racism which underlies the definition of theindigenous Mayan, as well as in different stigmatized forms of classification imposed on native peoples fromschool education. Eradicating racism would imply questioning the State’s responsibility and its colonial legacy, sothat schools can take advantage of the knowledge, traditions and organizational forms linked to the indigenousterritory. The native peoples’ own institutions are capable of stopping ethnocide by asserting their right toeducational autonomy, favoring decolonization, as well as cultural and linguistic revitalization, so as to eliminatethe discriminatory prejudices that shape the ways of school learning. Due to the understanding of injusticesand conflicts between people of different cultures, it is crucial to learn the history and geography of territoriesthreatened by the violence of racism in order to defend them through community ties, arts and popular cultures

    • português

      A educação indígena nas terras altas de Chiapas, durante décadas têm um desempenho repetidamente falhado,operando sem mudanças que possam transformar esse processo em uma proposta de sucesso. Apesar dos discursosinclusivos e antirracistas que o oficialismo começou a subscrever no final do século xx, a base estrutural da ordemracista, hierárquica e classificatória que determina as características de assimilação na República Mexicana nãofoi desmantelada e continua legitimando as injustiças e desigualdades neste território. A partir de uma etnografiaeducacional realizada numa aldeia marginalizada, sustentamos que se deveria iniciar um processo de exposição edenúncia do racismo que se esconde na definição do indígena Maia, bem como em diferentes formas estigmatizadasde classificação impostas aos povos nativos através da educação escolar. A erradicação do racismo implicariaquestionar a responsabilidade do Estado e do seu legado colonial para que a escola aproveitasse os conhecimentosligados ao território indígena, assim como as suas tradições e formas de organização. As próprias instituições dospovos indígenas são capazes de pôr fim ao etnocídio, afirmando o seu direito à autonomia educacional, favorecendoa descolonização e a revitalização cultural e linguística, de modo que se eliminen os preconceitos discriminatóriosque moldam as formas como a aprendizagem escolar se processa. Ao compreender as injustiças e os conflitosentre pessoas de culturas diferentes, é crucial aprender a história e a geografia dos territórios ameaçados pelaviolência do racismo, a fim de os defendê-los através dos laços comunitários, das artes e das culturas populares.


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