Colombia
En este artículo se realiza una revisión crítica de la etnoeducación en Colombia tomando un caso de la ciudad de Quibdó, en el departamento del Chocó, con el fin de evidenciar si en realidad ha constituido una alternativa para la diversidad epistémica en el sistema educativo o ha sido unanueva forma de reproducción del racismo. En términos metodológicos, en un primer momento, se realiza un estado del arte sobre la etnoeducación en Colombia, teniendo en cuenta tanto fuentes académicas como documentos de políticas públicas. En segundo lugar, se traza unagenealogía del proceso de implementación del sistema educativo en Quibdó para comprender históricamente su devenir. Finalmente, se concluye que, en estos años de implementación, la etnoeducación en Quibdó no ha transformado la escuela en un espacio de diversidad epistémica, sino que persisten la exclusión y los estereotipos en el sistema educativo, ahora desde la subordinación, folclorización y fragmentación del conocimiento de la población negra.
In this article we conducted a critical review of ethnic education in Colombia, taking the case of the city of Quibdó in the department of Chocó, in order to show whether it has actually constituted an alternative for epistemic diversity in the educational system or has been a new form of racism’s reproduction. In methodological terms, at first, we carried out a state of the art on ethnic education in Colombia, focusing on both academic sources and public policy documents. Second, we traced a genealogy of the historical process of implementation of the educational system in Quibdó.
Finally, we concluded that, since its implementation, ethnic education in Quibdó has not turned the school into a space of epistemic diversity. Instead, exclusion and stereotypes persist, now in the form of subordination, folklorization and fragmentation of black people’s knowledge.
Este artigo propõe uma revisão crítica da etnoeducação na Colômbia, a partir de um caso da cidade de Quibdó, no estado de Chocó, a fim de evidenciar se esta realmente constituiu uma alternativa para a diversidade epistêmica no sistema educacional ou se configura como uma nova forma de reprodução do racismo. Em termos metodológicos, em um primeiro momento, é realizado um estado da arte da etnoeducação na Colômbia, tendo em conta tanto as fontes acadêmicas como documentos de políticas públicas. Em segundo lugar, traça-se uma genealogia do processo de implementação do sistema educacional em Quibdó para compreender historicamente sua evolução. Por fim, conclui-se que, nestes anos de implementação, a etnoeducação em Quibdó não transformou a escola em um espaço de diversidade epistêmica, mas que a exclusão e os estereótipos persistem no sistema educacional, agora a partir da subordinação, folclorização e fragmentação do conhecimento da população negra.
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