Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Defesa psíquica na primeira tópica freudiana: por que as pulsões são reprimidas?

Aline Sanches, Josiane Cristina Bocchi

  • English

    Since the beginning of Freudian theorization, inhibition, defense and censorship are processes that must affect the instincts. The primitive drives needs to be repressed or transformed. This article proposes to discuss the articulation between sexual drives and psychic defense, throughout the pre-psychoanalytic period and the first drive theory. We situate the conflict between sexuality and repression, pointed out by Freud as characteristic of psychoneurosis, whereas in actual neurosis, anxiety is related to a quantitative dimension and not exactly to a psychic conflict. In this case, disagreements between a corporeal sexual and its psychic representation are revealed. It is intended, in this work, to highlight the negative character of the drives and to elucidate the nature of the antagonism that opposes the sexual drives. The formulation of the self-preservation drives, as what must be opposed to the sexual drives, does not completely explain why it is imperative that something happens against the fundamental drive experiences. Satisfaction of drives in the raw state causes damages, both psychically and socially; therefore, the repression of sexual drives is a necessary condition for individual and collective existence. Thus, something specific of the human is evidenced: if all nature works affirming the instinct, the human species only develops from its negation. Based on such theoretical constructions, it is questioned whether psychoanalysis still remains too dependent on a conception of nature covered with moral presuppositions, supporting the notion that the nature has to be continually denied, removed, coerced and domesticated, in favor of social constructions quite questionable but accepted as necessary.

  • português

    Desde o início da teorização freudiana, inibição, defesa e censura são processos que devem incidir sobre as pulsões. O primitivo pulsional precisa ser reprimido ou transformado. Este artigo problematiza a relação entre as pulsões sexuais e a defesa psíquica, ao longo do período pré-psicanalítico e da primeira tópica freudiana. Situamos o conflito entre sexualidade e repressão, apontado por Freud como característico das psiconeuroses, enquanto que nas neuroses atuais a angústia está relacionada a um registro quantitativo e não exatamente a um conflito psíquico. Nesse caso, revela-se desencontros entre um sexual corpóreo e sua representação psíquica. Pretende-se, neste trabalho, evidenciar o caráter negativo das pulsões e pôr em relevo a natureza do antagonismo que se opõe às pulsões sexuais. A formulação das pulsões de autoconservação como aquilo que deve se contrapor às pulsões sexuais não esclarece completamente porque é imperativo que algo aconteça face às vivências pulsionais fundantes do aparelho. A satisfação em estado bruto acarreta prejuízos, tanto do ponto de vista psíquico quanto social; logo, a repressão das pulsões sexuais é condição necessária para a existência individual e coletiva. Evidencia-se assim algo específico do humano, afinal, se toda a natureza funciona afirmando o instinto, a espécie humana somente se desenvolve a partir de sua negação. A partir de tais construções teóricas, questiona-se se a psicanálise ainda permanece demasiadamente tributária de uma concepção de natureza revestida de pressupostos morais, sustentando a noção de que tenha que ser continuamente negada, afastada, coagida e domesticada, em prol de construções sociais bastante questionáveis, porém acatadas como necessárias.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus