Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


A irredutibilidade ética do sujeito: Lacan entre Kant e Sade

  • Autores: Tatiane de Andrade, Joel Birman
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 33, Nº. 58, 2021 (Ejemplar dedicado a: Pluralismos na psicanálise), págs. 169-192
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Ethical irreducibility of the subject: Lacan between Kant and Sade
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Written in 1963, three years after the seminar on The ethics of psychoanalysis, the text by Jaques Lacan, Kant with Sade, enables fruitful discussions about analytical practice. What are the limits of this practice? What is the reason that supports it? Is analytical practice knowledge, ethics or therapy? What are the assumptions that guide its activity? It is evident that we do not have the necessary and sufficient conditions to respond such questions within the limits of an article, nor do we intend to do so. However, we will take them to search for clues about Lacanian analytical practice and the area on which it rests until the 1960s. From the text Kant with Sade and Seminar VII, The ethics of psychoanalysis, both written by Lacan, we will seek the irreconcilable similarities and differences between the Kantian moral law, the Sadean desire for jouissance and the psychoanalytic ethics, pointing out that it is from the practical consequences, made by the Marquis de Sade, of the application of a pure reason, as proposed by Kant, that Lacan will seek a new horizon for analytical practice no longer based on pure desire. In this sense, both the German philosopher Immanuel Kant and the French writer Marquis de Sade, contemporaries of modernity, expose a universal principle by which action is valued. Principle whose execution shows its ethical, political and, with Lacan, clinical dimension. Following this reasoning, we will discuss on perversion and melancholy as limits to analytical practice.

    • português

      Escrito em 1963, três anos depois do seminário sobre A ética da psicanálise, o texto de Jaques Lacan, Kant com Sade, possibilita férteis discussões a respeito da prática analítica. Quais os limites desta prática? Qual é a razão que a sustenta? A prática analítica é um saber, uma ética ou uma terapêutica? Quais os pressupostos que orientam a sua ação? É evidente que não dispomos de condições necessárias e suficientes para respondermos a tais perguntas no limite de um artigo, tampouco temos a pretensão de fazê-lo. Entretanto, as tomaremos como bússola em busca de pistas sobre a prática analítica lacaniana e o solo em que repousa até a década de 1960. A partir do texto Kant com Sade e do Seminário VII, A ética da psicanálise, ambos escritos por Lacan, buscaremos as semelhanças e diferenças irreconciliáveis entre a lei moral kantiana, a vontade de gozo sadeana e a ética psicanalítica, apontando que é a partir das consequências práticas, efetuadas pelo Marquês de Sade, da aplicação de uma razão pura, tal qual proposta por Kant, que Lacan buscará um novo horizonte para a prática analítica não mais baseada no desejo puro. Nesse sentido, tanto o filósofo alemão Immanuel Kant quanto o escritor francês Marquês de Sade, contemporâneos dos ares da modernidade, expõem um princípio universal pelo qual a ação é valorada. Princípio cuja execução evidencia sua dimensão ética, política e, com Lacan, clínica. Nessa pista, faremos uma discussão a propósito da perversão e da melancolia como limites à prática analítica.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno