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Entre teses e textos: Como o tema da inferioridade da mulher aparece nos ensaios que Freud dedica à sexualidade feminina?

  • Autores: Léa Silveira Sales
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 33, Nº. 58, 2021 (Ejemplar dedicado a: Pluralismos na psicanálise), págs. 6-29
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Through thesis and texts: How does the theme of women inferiority appear in the Freudian essays on feminine sexuality?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Freudian thinking certainly counts among feminism's own conditions of possibility. The thesis of human originary bisexuality is fundamental for that matter because it serves as a starting point for the idea that sexuation results from a process, results from a process of becoming. Not being given once and for all, as if it were something natural, it can be understood both in its disruptive factor in relation to a series of constrictions traditionally and ideologically linked to the biological organism, and in the historical possibilities it carries within it in what concerns the very construction of the human. But, on the other hand, we cannot neglect the fact that Freud's latest considerations on feminine sexuality present unacceptable theses. Among them, let us remember that Freud places women in the countercurrent of civilization by maintaining that we would be less capable of sublimation and that we would have a weaker Superego. The purpose of the paper is to show in detail how Freud weaves his theses about feminine inferiority, without diminishing their tone, without concealing them and, at the same time, trying to show how they produce their own traps, that is, trying to highlight the occasions when Freud's argument simply cannot be sustained, being held hostage in a non-marginal way by his own prejudices.

    • português

      O pensamento freudiano certamente conta entre as próprias condições de possibilidade do feminismo. A tese da bissexualidade originária do ser humano é fundamental nesse sentido porque ela serve de ponto de partida para a ideia de que a sexuação resulta de um processo, resulta de um tornar-se. Não estando dada de uma vez por todas, como se se tratasse de algo natural, ela pode ser entendida tanto no seu fator disruptivo relativamente a uma série de constrições tradicional e ideologicamente vinculadas ao organismo biológico, quanto nas possibilidades históricas que carrega consigo naquilo que concerne à própria construção do humano. Mas, por outro lado, não podemos negligenciar o fato de que as últimas considerações de Freud sobre a sexualidade feminina apresentam teses inapelavelmente inaceitáveis. Entre elas, lembremos que Freud situa as mulheres na contracorrente da civilização ao sustentar que nós seríamos menos capazes de sublimação e que possuiríamos um Supereu mais fraco. O objetivo do artigo é mostrar em detalhe como Freud tece suas teses a respeito da inferioridade feminina, sem diminuir o tom dessas teses, sem escamoteá-las e, ao mesmo tempo, tentando mostrar como elas produzem suas próprias armadilhas, ou seja, tentando destacar os momentos em que a argumentação de Freud simplesmente não se sustenta, ficando refém de modo não marginal de alguns preconceitos próprios.


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