This article presents the results of a study about the Nissan’s succession process, which happened after the transference of shareholding control from the Japanese company to the French Renault and that appointed Brazilian executive Carlos Ghosn as Nissan’s CEO. Having personal characteristics which distinguish him as a charismatic leader, the Brazilian executive had the challenger of rescuing Nissan from a nearly bankrupt. For characterization and analysis of the Brazilian executive and Nissan, it was applied the analytical model multidimensional-reflexivo of Alves (2003), which is founded on Max Weber’s typology ofsocial action and ideal types of domination. Comparing Carlos Ghosn´s management with his predecessor, the Japanese Y. Kume, it was possible to conclude, based on the analytical instrument used, that the antinomy between leadership and bureaucracy happens in ideal types theory, however, in practice, these two concepts can be visualized as non–opposed.
Este artigo é resultado da investigação do processo de sucessão presidencial da Nissan, fato ocorrido após a transferência do controle acionário da empresa japonesa para a francesa Renault e que culminou na atribuição do cargo máximo da companhia ao brasileiro Carlos Ghosn. Dotado de características pessoais que permitem considerá-lo um líder com traçoscarismáticos, o executivo brasileiro assume o desafio de resgatar a empresa japonesa de um ameaçador déficit financeiro, tendo sido para tanto necessário romper com as amarras datradição e a presença de processos extremamente burocráticos. Para a caracterização e análise do executivo brasileiro e da Nissan foi considerado o modelo de análise organizacional multidimensional-reflexivo de Alves (2003), que apresenta como fundamento a tipologia da ação social e os tipos ideais de dominação weberianos. Comparando a gestão do brasileiroCarlos Ghosn e do seu antecessor, o japonês Y. Kume, pode-se concluir, com base no modelo de análise utilizado, que a antinomia liderança versus burocracia ocorre teoricamente para os tipos ideais, embora, na prática, os seus elementos se apresentem como contravenientes e não incompatíveis.
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