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Resumen de O fundamento da filosofia e a prova da lei moral em Reinhold

Ivanilde Fracalossi

  • English

    We try to show how Reinhold elaborates his theory of morality, starting from the analysis of the main philosophies that preceded him. The first moment of the text sketches the points that Reinhold considers problematic in earlier philosophies, especially Kant’s, and how he faces these problems. Then we analyze the second edition of the Letters on Kantian philosophy (1792), in which Reinhold believes to have accomplished his attempt to prove the nonimpossibility of freedom as a fundamental faculty of the person. In the course of our study, we also showed that it is possible to defend the non-rupture of Reinhold with his own past philosophy, unlike Lazzari asserts, but rather that there is a continuity and deepening of the developed concepts. However, there is an important change made by Reinhold in relation to his earlier works: the basing of his theory on Kant’s texts. From 1792 onwards, even bearing the Kantian philosophy as a backdrop, the author becomes more independent. He contests topics in Kant’s work and proposes alternatives to them, such as eliminating the identity between will and practical reason of that philosophy. In this change, the will acquires an instance of self-determination that from the demand of impulses establishes the possibility and reality of freedom. Finally, we examined how Reinhold properly operates the reconciliation between the concept of freedom of the will and the question of the existence of God, in such a way that religiosity will become a consequence of morality.

  • português

    Procuramos mostrar como Reinhold, a partir de uma análise sobre as principais filosofias que o antecederam, elabora a sua teoria da moralidade. O primeiro momento do texto esboça os pontos que ele considera problemáticos nas filosofias anteriores, especialmente na de Kant, e como enfrenta esses problemas. Em seguida, analisamos a edição de 1792 das Cartas sobre a filosofia kantiana, obra que Reinhold considera ter realizado o seu intento de provar a não impossibilidade da liberdade como uma faculdade fundamental da pessoa. No decorrer de nosso estudo, também mostramos que é possível defender a não ruptura de Reinhold com a própria filosofia passada, ao contrário do que atesta Lazzari, mas sim que há uma continuidade e aprofundamento dos conceitos desenvolvidos. No entanto, há sim uma importante mudança operada por Reinhold em relação a seus textos anteriores: o embasamento de sua teoria nos textos de Kant. A partir de 1792, mesmo tendo sempre o kantismo como pano de fundo, o autor se mostra mais independente. Contesta tópicos na obra de Kant e propõe alternativas, como por exemplo, eliminar a identidade entre vontade e razão prática daquela filosofia. Nesta mudança, a vontade adquire uma instância de autodeterminação que, a partir da demanda dos impulsos, estabelece a possibilidade e a realidade da liberdade. Por fim, examinamos como Reinhold opera apropriadamente a conciliação entre o conceito de liberdade da vontade e a questão da existência de Deus, de tal forma que a religiosidade se tornará uma consequência da moralidade.


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