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Resumen de Uma liberdade responsável e descentrada em relação à natureza: leitura antropológica de Princípio responsabilidade

Nathalie Frogneux

  • português

    Este texto explora a antropologia subjacente ao Princípio Responsabilidade. Jonas, ali, propõe um humanismo não antropocêntrico que leva em conta a posição deiscente do homem na natureza e sublinha a mútua dependência essencial entre eles. A crítica às utopias e essa posição deiscente do humano completam a réplica de Jonas ao dualismo acósmico de tipo gnóstico, isto é, do homem e da natureza, com um argumento ontológico e ético. Com efeito,se a essência da natureza e a do homem são mutuamente dependentes, as consequências do agir (tecnológico) humano importam em última instância para a humanidade também. Ora, desde que o homem é homem, ele é o que deve ser e não é preciso tentar melhorar seuser enquanto tal. Por conseguinte, nenhum humano pode ser sacrificado em nome de um futuro melhor (cf. crítica de Bloch). Por outro lado, seguindo a lógica metabólica do vivente, o humano é caracterizado por um fiat constante, um agir pelo qual ele ganha ou perde sua dignidade moral no seio de cada ato singular, o que contrasta com a lógica da acumulação tecnológica. Em razão do que denominamos uma antropologia dos incomensuráveis, em que o agir moral não é jamais assegurado, Jonas recusa toda concepção utópica que implicaria um sacrifício de alguém (tanto dos contemporâneos pelos homens futuros, quanto dos homens futuros pelos contemporâneos), mas ele propõe uma ética da renúncia. Renunciar àpresunção que nos faria ocupar uma posição que não é a nossa e negligenciar as condições de possibilidade de nosso agir no mundo.

  • English

    This paper explores the anthropology underlying The imperative of responsibility. Jonas develops a non-anthropocentric humanism that takes into account the dehiscence of man in the world and underlies the essential reciprocal link between humanity and nature. Our hypothesis is that the criticism of the technological and Marxist utopia completes Jonas’ response to the acosmical dualism, that is to say a dualism between man and the world (nature), by ontological and ethical arguments. Indeed, if essence of nature and man are mutually interdependent, the consequences of (technological) human action do matter for our humanity as well. But since man is man, he is how he has to be, and one should not try to improve his being as such. Therefore, no human can be sacrificed in the name of a better future of humanity (see the criticism of Bloch). But, following the metabolic logic of living beings, human is characterized by a constant fiat, an acting by which he gains or loses his moral dignity in every single action – a contrast with the cumulative logic of technology. Because of what we name an “anthropology of incommensurables” in which a moral action as always risked, Jonas rejects all utopian anthropological conception that could require a sacrifice of anyone (neither contemporaries for future humanity, nor future generations for the contemporaneous humanity), but he proposes an ethics of renunciation. To renounce our presumptuousness that would lead us to occupy a position that is not ours and to neglect the conditions of possibility of our action in the world, here is our moral challenge.


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