Neste artigo, analisa-se a tríade sexo feminino, consumo de substâncias psicoativas em contextos festivos e a sua relação com situações de violência sexual. Através da revisão bibliográfica e de dois grupos de discussão realizados com frequentadoras de contextos festivos e utilizadoras recreativas de substâncias psicoativas (n=12), com idades compreendidas entre os 16 e os 46 anos e de classe média, foram identificadas várias desigualdades de género que emergem em ambientes de diversão noturna. A normalização de situações de violência sexual nestes contextos e a reprodução de mitos da violação justificam a implementação de ações educativas informais que os previnam. Nesse sentido, analisam-se também propostas de intervenção que se têm focado nesse fenómeno sublinhando-se as boas práticas.
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