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O que é, o que é: a morte?: Notas e reflexões sobre o conceito de morte em Martin Heidegger

  • Autores: João Cardoso de Castro, Murilo Cardoso de Castro
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 33, Nº. 59, 2021 (Ejemplar dedicado a: Filosofia africana e pensamento decolonial), págs. 556-571
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • What is, what is: death?: Notes and reflections on the concept of death in Martin Heidegger
  • Enlaces
  • Resumen
    • Tendo como ponto de partida a expressão “Um humano [Mensch] logo que nasce já é bastante velho para morrer”, escrita por Martin Heidegger em Ser e Tempo, este artigo se apresenta como uma ousada tentativa de releitura do conceito de morte, dada a dificuldade de interpretação de sua magnum opus, em especial da segunda parte da obra. Esta empreitada se concentrou em buscar compreender a morte, o ser-para-a-morte e a antecipação, conceitos fundantes do pensamento heideggeriano e reunidos aqui sob uma nova perspectiva. Para além da interpretação cotidiana deste conceito - que deve ser de imediato colocada em suspenso - ou ainda de uma parte significativa das leituras especializadas de Heidegger, este trabalho entende que a morte, no horizonte do pensamento heideggeriano, é o processo cotidiano de atualização (ato) de possibilidades (potência) no interior da experiência humana. Tendo a fenomenologia como recurso de análise, e o fenômeno da morte como chave de acesso à questão do sentido da morte, foi possível reunir aqui um conjunto de notas e direção para se compreender todos os existenciais como sinônimos de morte, o que se evidencia na condição cotidiana de um Dasein impróprio, inautêntico, e no aparecimento (Erscheinung) de um mim-mesmo prevaricado com a-gente (das Man), à semelhança caricatural de um “morto-vivo”, um “zumbi”, tema muito em voga, nos dias de hoje, em filmes e séries. Embora o “humano” - cotidianamente sujeito a representações sucessivas - se atenha a isto ou aquilo, em ser-para-a-morte se está livre de todo apego a isto ou aquilo, na aquiescência tanto disto quanto daquilo, na proximidade de tudo e pertencimento a nada, no “deixar-ser” (Gelassenheit).


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