Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Para asociarse con gentes de razón: alfalfa y ‘civilización’ durante la habilitación del puerto boliviano de Cobija (Atacama, 1825-1860)

Javier Carmona Yost, Carlos María Chiappe, Hans Gundermann Kröll

  • español

    Objetivo/Contexto: Atacama fue una región periférica del Imperio español, pero la independencia de Bolivia en 1825 le otorgó algún tipo de centralidad, ya que obligó la activación de un puerto y una ruta altitudinal a través del único territorio con salida soberana al mar. Estudiamos este proceso por intermedio de la reconfiguración agraria de los oasis atacameños, con especial atención a las interacciones entre las autoridades centrales y locales, los agentes privados y las poblaciones indígenas a propósito de la expansión del cultivo de forrajes. Originalidad: buscamos ampliar la comprensión de procesos que, si bien dialogan con un marco alusivo a la configuración del comercio transoceánico e interregional bajo contexto de la naciente república, tuvieron repercusiones específicas en espacios locales por medio de la diseminación de nuevos actores escasamente atendidos por la antropología e historia regional. Metodología: analizamos fuentes primarias y secundarias, abordando el proceso mediante la articulación de discursos, expectativas, reacciones y conflictos entre los distintos agentes involucrados. Conclusiones: las transformaciones producidas durante este período son basales para comprender procesos de reconversión futura de los paisajes agromineros del territorio. Una peculiaridad del plan republicano boliviano fue la intensificación agrícola del desierto a través de la diseminación de animales y semillas de alfalfa en oasis y otros espacios contiguos a los caminos. Décadas después, acontecida la Guerra del Pacífico, el desierto atacameño será apropiado por Chile y los ciclos mineros que sobrevendrán lo harán sobre paisajes agrícolas previamente reconvertidos, con una población indígena especialmente calificada en el arreo de ganado, el conocimiento de los senderos de tráfico animal y el aprovisionamiento de forrajes al mercado minero regional.

  • English

    Objective/Context: Atacama was a peripheral region of the Spanish Empire, but the independence of Bolivia gave it a certain centrality in 1825 since it forced the activation of a port and an altitude route through the only territory with sovereign access to the sea. We study this process through the agrarian reconfiguration of the oases in Atacama, with special attention to interactions between central and local authorities, private agents, and indigenous populations regarding the expansion of forage cultivation. Originality: We seek to broaden the understanding of processes that, although dialoguing with a broader framework related to the configuration of transoceanic and interregional trade in the context of the nascent Republic, had specific repercussions in local spaces through the dissemination of new actors, scarcely studied by anthropology and regional history. Methodology: We analyze primary and secondary sources, to examine this process through the articulation of discourses, expectations, reactions, and conflicts between different agents involved. Conclusions: The transformations produced during this period are basic to the understanding of future reconversion processes of the territory’s agricultural-mining landscapes. A characteristic feature of the Bolivian republican plan was the agricultural intensification of the desert through the dissemination of animals and alfalfa seeds in oases and other spaces adjacent to roads. Decades later, after the War of the Pacific, the Atacama Desert would be appropriated by Chile and the subsequent mining cycles would occur on previously reconverted agricultural landscapes, with an indigenous population especially qualified in cattle herding, knowledge of animal trails, and forage supply to the regional mining market.

  • português

    Objetivo/Contexto: Atacama foi uma região periférica do Império espanhol, mas a independência da Bolívia em 1825 lhe outorgou algum tipo de centralidade, já que obrigou a ativação de um porto e uma rota altitudinal através do único território com saída soberana para o mar. Estudamos esse processo por meio da reconfiguração agrária dos oásis atacamenhos, com especial atenção às interações entre as autoridades centrais e locais, os agentes privados e as populações indígenas devido à expansão plantações de forragens. Originalidade: buscamos ampliar a compreensão de processos que, embora dialoguem com um referencial alusivo à configuração do comércio transoceânico e inter-regional sob contexto da nascente república, tiveram consequências específicas em espaços locais mediante a disseminação de novos atores escassamente atendidos pela antropologia e história regional. Metodologia: analisamos fontes primárias e secundárias, abordando o processo mediante a articulação de discursos, expectativas, reações e conflitos entre os diferentes agentes envolvidos. Conclusões: as transformações produzidas durante esse período são fundamentais para compreender processos de reconversão futura das paisagens agromineradoras do território. Uma peculiaridade do plano republicano boliviano foi a intensificação agrícola do deserto por meio da disseminação de animais e sementes de alfafa (Medicago sativa) em oásis e outros espaços contíguos aos caminhos. Décadas depois, acontecida a Guerra do Pacífico, o deserto de Atacama será apropriado pelo Chile, e os ciclos mineradores que ocorrerão o farão sobre paisagens agrícolas previamente reconvertidos, com uma população indígena especialmente qualificada na criação de gado, no conhecimento das trilhas de tráfico animal e na provisão de forragens para o mercado minerador regional.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus