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Resumen de O terrorismo de estado além das fronteiras nacionais: o monitoramento de Cláudio Gutiérrez no Uruguai, Chile e Bolívia (1969-1972)

Cristiane Medianeira Ávila Dias

  • O objetivo do presente artigo é analisar a forma como a ditadura civil-militar de Segurança Nacional (SN) brasileira, depois da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), no final de 1968, e da utilização de violência indiscriminada contra a esquerda, perseguiu o militante Cláudio Gutiérrez em território nacional, fato que o obrigou a se exilar no Uruguai. Porém, o estabelecimento em outro país não garantiu a segurança desse brasileiro, que passou a ser monitorado pelo Centro de Informações do Exterior (CIEX). Assim, o militante foi preso e torturado em Montevidéu, no ano de 1969, numa ação conjunta entre os serviços secretos de Brasil e Uruguai. Após deixar a prisão, no começo de 1970, Gutiérrez partiu em direção ao exílio no Chile e, posteriormente, na Bolívia, viagens que foram acompanhados por agentes do CIEX, encarregados de transmitir dados sobre suas ações aos demais órgãos de segurança. Portanto, no período em que vigorou o Terrorismo de Estado (TDE) no Brasil, o exílio não significou segurança para os sujeitos conceituados como inimigos internos, que continuaram sendo vigiados e, dentro das possibilidades, atingidos pela repressão no estrangeiro.


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