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O equívoco de Robert Nozick ao interpretar a questão da propriedade em Locke

    1. [1] Universidade Federal de São Carlos

      Universidade Federal de São Carlos

      Brasil

  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 20, Nº. 3, 2020, págs. 145-153
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Robert Nozick's mistake in interpreting the Locke property issue
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In Anarchy, State and Utopia (1974), Robert Nozick defends a minimal State that should not redistributes property once distributed by the individuals themselves. Nozick relies on the John Locke’s state of nature idea from his work Second Treatise of Government (1689), using, also, Locke’s way to explain the private property. Locke’s explanation of the origins of the private property is based on the idea of labor because Locke needed to overcome a criticism that Robert Filmer directed to Hugo Grotius a few years before. Grotius said that there was, originally, a common right to the goods and defended that private property rises from a contract among all individuals. Filmer attacks the idea that a contract has split common property into smaller pieces because this contract could not be signed by all mankind in the same time. Just like Grotuis, Locke thought that private property came up from common property, but he needed overcome Filmer’s objection directed to Grotius. Thus, the idea of labor rises like foundation of private property, since labor legitimates it, instead of the contract. Despite a large analysis about Locke’s theory of acquisition, where Nozick even discusses the role of labor in the emergence of private property, Nozick affirms that Locke thought original property unowned when, in fact, for Locke it was a common property for all people. The purpose of present paper is list and evaluate some of possible consequences of this small misinterpretation.

    • português

      Em Anarquia, Estado e Utopia (1974), Robert Nozick defende um Estado mínimo ao qual não deve ser dado o direito de redistribuir a propriedade que já foi distribuída pelos individuos. Nozick se apoia na ideia de estado de natureza tal como Locke propôs no Segundo Tratado Sobre o Governo (1689), aproveitando, inclusive, a maneira de Locke fundamentar a propriedade privada. Locke explicou o direito natural à propriedade por meio do trabalho para superar uma crítica que Robert Filmer havia dirigido a Hugo Grotius anos antes. Grotuis considerava haver, originalmente, um direito comum à posse dos bens e defendia que a propriedade privada surgiu a partir de um contrato entre os indivíduos. Filmer colocou em dúvida que um contrato para dividir a propriedade pudesse ter sido firmado entre todos ao mesmo tempo. Locke também defendia a propriedade privada a partir da propriedade comum, mas precisava superar a objeção que Filmer havia dirigido a Grotius. Nesse sentido surge a ideia de trabalho como fundamentador da propriedade privada, pois é o trabalho que a legitima em vez do contrato. Nozick, apesar de uma longa análise sobre a teoria da aquisição de Locke, em que discorre, inclusive, sobre o papel do trabalho no surgimento da propriedade privada, afirma que Locke pensava os bens naturais originalmente sem dono, quando, na verdade, para Locke eles eram propriedade comum a todos. O propósito do presente texto é elencar e avaliar algumas possíveis consequências desse pequeno equívoco interpretativo.


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