Animalidade, loucura e biopolítica em Foucault

• de Oliveira, Flávio Valentim ^[1]
  1. [1] Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA)
• Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 20, Nº. 3, 2020, págs. 154-163
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Animality, madness and biopolitcs in Foucault
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• Resumen
  • português

    O objetivo deste artigo é analisar a loucura em seu aspecto mais vergonhoso da animalidade humana, particularmente da liberdade nociva e inútil. Assim, podemos encontrar na História da loucura alguns tópicos (ou alguns esboços) do que futuramente iremos designar no pensamento de Foucault como reflexões sobre biopolítica? A indagação não parece estranha se interpretarmos a loucura como grande experimento público em torno do controle da liberdade, do comedimento humano e a categoria da animalidade positiva, resultante da própria objetivação da loucura enquanto fenômeno que vincula o estado patológico e o estado animalesco.

  • English

    The purpose of this article is to analyze madness in its most shameful aspect of human animality, particularly harmful and useless freedom. So, can we find in the History of Madness some topics (or some sketches) of what in the future we will designate in Foucault's thought as reflections on biopolitics? The question does not seem strange if we interpret madness as a great public experiment around the control of freedom, human restraint and the category of positive animality, resulting from the very objectification of madness as a phenomenon that links the pathological state and the animal state.