Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Aspectos filosóficos da narrativa do Ecce homo de Nietzsche: uma perspectiva em autoencenação

    1. [1] Universidade Federal de São Paulo

      Universidade Federal de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 20, Nº. 3, 2020, págs. 125-144
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Philosophical aspects of Nietzsche’s Ecce homo: a perspective in self-staging
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The last book written by Nietzsche, Ecce homo: how one becomes what one is (1888), is one of its more controversial works, having been comprehended as signal of prepotency, as egocentric self-exhibition, and as presage of the collapse that interrupted his intellectual trajectory in January 1889. Controversies were fueled, in part, by the peculiar narrative developed in the book – he tells himself his life and works in an eulogistic and hyperbolical tone –, in part, by the fact that de late publication of Ecce homo, occurred only in 1908, favored contrast with the apocryphal The Will to Power – set of notes published in 1901 as Nietzsche’s ‘main work’. Our purpose in this paper is to reflect on possible contributions of Ecce homo’s ‘autobiographical’ and ‘self-critical’ tenor to the German philosopher’s path of thought. Our hypothesis is that the narrative experimented in the book has an intimate relation with previous themes of Nietzschean works (especially, that of perspective) and with the task of revaluation of all values. Through a self-staging, the placing of a certain ‘Nietzsche’ in the scene, the philosopher advances his critique of metaphysics – and its popular version, Christian morality – while accentuates the worldliness of his perspective, its contingent feature and its conditioning by “little things”, decision that seems to carry a relevant philosophical dimension: Nietzsche assumes the partiality and the interest involved in his taking a position within culture. 

    • português

      O último livro escrito por Nietzsche, Ecce homo: como alguém se torna o que se é (1888), é uma de suas obras mais controversas, tendo sido tomada como sinal de prepotência, como autoexposição egocêntrica e como prenúncio do colapso que interrompeu sua trajetória intelectual em janeiro de 1889. As controvérsias foram alimentadas, em parte, pela peculiar narrativa encontrada no livro – ele conta a si sua vida e obra em tom elogioso e hiperbólico –, em parte, pelo fato de que a tardia publicação de Ecce homo, ocorrida apenas em 1908, favoreceu o contraste com o apócrifo A vontade de poder – reunião de anotações publicada em 1901 como ‘obra principal’ de Nietzsche. Nosso propósito neste artigo é refletir sobre as possíveis contribuições do teor ‘autobiográfico’ e ‘autocrítico’ de Ecce homo para o caminho de pensamento do filósofo alemão. Nossa hipótese é que a narrativa experimentada no livro possui uma íntima relação com temas precedentes da obra nietzschiana (sobretudo, o da perspectiva) e com a tarefa da transvaloração de todos os valores. Por meio de uma autoencenação, da colocação de um certo ‘Nietzsche’ em cena, o filósofo avança em sua crítica à metafísica – e à sua versão popular, a moral cristã – enquanto realça a mundanidade de sua perspectiva, seu caráter contingente e seu condicionamento pelas “pequenas coisas”, decisão que nos parece carregar uma relevante dimensão filosófica: Nietzsche assume a parcialidade e explicita o interesse envolvido em sua tomada de posição no seio da cultura.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno