Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Biopolítica no Brasil: o racismo de Estado do Colônia

  • Autores: Guilherme de Freitas Leal
  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 20, Nº. 3, 2020, págs. 308-321
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Biopolitics in Brazil: Colônia’s State racism
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This theoretical article consists on an evaluation of de Daniela Arbex’s journalistic investigation about the Colônia Hospital’s operation in Barbacena, Minas Gerais, as from the thinker Michel Foucault’s biopolitics analyses. This institution’s internment process represents, from the foucaultians researches about the deal with madness on modern Europe, a solid example of the biopolitics’ operation in Brazil, more specifically with regard to its groundwork “make live and let die”. We compare the therapeutic care project own medical knowledge with the procedures used in this internment environment on Brazil twentieth century.  Thus, we approached the split to State racism when the Colônia takes on the function not anymore of “let die”, but of “make die”, among biopower techniques. Lastly, we considered the role of the anti-asylum fighting organizes in Brazil, on the 1990’s decade as alternative to internment, however ends up promoting, on its turn, other normalizations.

    • português

      Este artigo teórico consiste na avaliação da investigação jornalística de Daniela Arbex acerca do funcionamento do Hospital Colônia em Barbacena, Minas Gerais, a partir da análise biopolítica do pensador Michel Foucault. O processo de internamento dessa instituição representa, a partir das pesquisas foucaultianas acerca do trato da loucura na Europa moderna, um sólido exemplo do funcionamento da biopolítica no Brasil, mais especificamente no que tange ao fundamento de seu “fazer viver e deixar morrer”. Comparamos o projeto de cuidado terapêutico próprio do saber médico com os procedimentos utilizados nesse ambiente de internação no Brasil do século XX. Desse modo, abordamos o desdobramento para racismo de Estado quando o Colônia assume a função não mais de “deixar morrer”, mas de “fazer morrer” dentro das técnicas do biopoder. Por fim, consideramos o papel da luta antimanicomial organizada no Brasil na década de 1990 enquanto alternativa à internação, mas que acaba promovendo, por sua vez, normalizações outras.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno