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Resumen de “Eu quero frátria”: a comunidade do rap

Santuza Cambraia Naves

  • português

    O texto trata das rupturas empre - endidas pelo rap com a categoria Estado-nação, ao recorrer discursiva e musicalmente à ideia de comuni - dade. Promove-se um deslocamento do conceito de “nação”, substituindo o espaço geográfico que corresponde às suas fronteiras por um outro, cujo limite obedece a um corte transversal no planeta marcado pela trajetória do negro. Assim, os rappers , ancorados na bandeira da negritude, reconstroem a própria genealogia. Quando adotam esta atitude, os rappers brasileiros tomam como ancestrais tanto os sam - bistas do partido-alto e repentistas quanto músicos norte-americanos, em busca de um legado musical e com - portamental. Esse tipo de “atitude” será comparada com os pressupostos nacional-populares que nortearam a MPB na década de 1960, cujos músicos pensavam o “Brasil” e o “povo” numa perspectiva totalizante.

  • English

    This paper discusses how rap has broken with the category “nation-state” by resor - ting, in terms of both discourse and music, to the idea of “community”. The notion of “nation” is displaced so that the geographi - cal space that corresponds to its boundaries is replaced by another, bounded by that cross-section of the world determined by the trajectory of black people. In this way rappers reconstruct their own genealogy on the basis of negritude. By adopting this attitude, Brazilian rappers take as their ancestors not only traditional partido-alto sambistas and Northeastern repentistas but also North American musicians, in their search for a musical and behavioral heritage. This kind of “attitude” may be compared with the assumptions of the “national-popular” ideology that provided a guideline for MPB musicians in the 60s, who saw “Brazil” and “the people” from a totalizing perspective.


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