O espaço do teatro, a cidade e a política: diálogos possíveis

• Autores: Evelyn Furquim Werneck Lima
• Localización: Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, ISSN-e 2178-3845, ISSN 1516-8603, Vol. 20, Nº. 37, 2018, págs. 113-127
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Theater space, city, and politics: possible dialogues
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• Resumen
  • English

    To attest the possibility of a dialogue between theatre, city, and politics, this article looks at three events of diverse nature, at different moments in Brazilian history: the adaptatio, during the military dictatorship,of Brecht ́s In the jungle of ci - ties (1969), by Zé Celso,head of the Oficina Group, focusing the city of São Paulo; the plays The gunshot that changed history and Tiradentes(1992), directed by Aderbal Freire-Filho,that highlight Rio de Janeiro ́s historical and listed spaces; and the play BR3, a true socio-political manifesto staged in São Paulo by the VertigemTheater Group (2006), and directed by AntônioAraújo. In this analysis, the city is presented either as a representation, as a support for the scene or as the dramaturgy itself, based on concepts formulated by Patrice Pavis, Christine Boyer and Marc Augé.

  • português

    Para atestar a possibilidade de diálogo entre o teatro, a cidade e a política, este artigo analisa três eventos de natureza distinta, em diferentes momentos da história brasileira: a adaptação, durante a ditadura militar, de Na selva das cidades (1969), de Brecht, por Zé Celso, à frente do Grupo Oficina, focando a cidade de São Paulo; os es - petáculos O tiro que mudou a história e Tiradentes (1992), dirigidos por Aderbal Freire-Filho, que valorizam o teatro em espaços históricos e tombados da cidade do Rio de Janeiro; e a peça BR3, verdadeiro manifesto sociopolítico , encenada em São Paulo pelo Teatro da Vertigem (2006) e dirigida por An - tônio Araújo. Nesta análise, a cidade se apresenta ora como representação, ora como suporte da cena ou como a própria dramaturgia, tendo como base conceitos formulados por Patrice Pavis, Christine Boyer e Marc Augé.