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Músicos e orquestras do primeiro cinema em greve: de Chicago ao Rio de Janeiro (1903-1914)

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Esboços: histórias em contextos globais, ISSN-e 2175-7976, Vol. 28, Nº. 47, 2021, págs. 17-37
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Early cinema musicians and orchestras on strike: from Chicago to Rio de Janeiro (1903-1914)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article proposes a social history of early cinema to analyze a phenomenon that shook the first years of world cinema: strikes by musicians and cinema orchestras in the cities of Chicago, Rio de Janeiro, and São Paulo. The particularity of the strike caused an uproar on the part of employers, police, journalists and public authorities, leaving traces, mainly, in newspapers and specialized magazines. Investigative journalists, art critics and the press in general reflected on the conflicts, strategies, and agreements of those implied in the strikes, in addition to leaving the impressions of the contemporary people who watched the phenomenon as observers. We seek to examine the contexts of cinematographers to understand the world of musicians in cities; the mediating role of associations for the protection andregulation of musical work; and the reasons for strikes in the three cities investigated. We were able to identify a global dynamic in which the collective organization of musicians and orchestras was a strategy widely used over a period of one decade against bosses and cinema companies that were accelerating precarious working conditions, expressed in the low wages received.

    • português

      O presente artigo propõe uma história social do primeiro cinema de modo a analisar um fenômeno que chacoalhou os primeiros anos do cinema mundial: as greves de músicos e orquestras de cinematógrafos nas cidades de Chicago, Rio de Janeiro e São Paulo. A particularidade comum das greves foi provocar o alvoroço por parte de patrões, polícia, jornalistas e autoridades públicas, deixando rastros, sobretudo, em jornais e revistas especializadas de cinema e cultura. Jornalistas investigativos, críticos de arte e a imprensa de modo geral repercutiram os conflitos, as estratégias e os acordos entre os sujeitos implicados nas greves, além de deixar as impressões dos coetâneos que assistiam ao fenômeno como observadores. Buscamos perscrutar os contextos dos cinematógrafos para conhecer o mundo dos músicos nas cidades; a função mediadora das associações de proteção e regulação do trabalho musical; e as razões para as greves nas três cidades investigadas. Foi possível depurar uma dinâmica global na qual a organização coletiva de músicos e orquestras foi uma estratégia utilizada amplamente no intervalo de uma década contra patrões e companhias de cinema que aceleravam a precarização das condições de trabalho, expressa sobretudo nos baixos salários recebidos.


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