Brasil
French liberal culture in 19th Century provided identities for foreigners in Brazil. Within this culture, persistent Brazilian slavery was an unavoidable subject. While French travellers emulated a radical otherness in contrast to both slavery and enslaved Africans, French who sought to establish themselves in Brazil ended up adhering to other kinds of otherness and identities. This essay highlights the relational meanings of freedom and the identities in the move which had been emulated in social networks that united travellers, consular officials and slaves in Brazil, mostly in Rio de Janeiro, by analysing travel accounts and manumission letters. It shows how settled foreigners used a vocabulary regarding social distinction and otherness which was different from the one used by travellers in their accounts.
A cultura liberal francesa do século XIX estimulou uma série de identidades mobilizadas por estrangeiros no Brasil. Para essa cultura, a persistente escravidão brasileira foi tema incontornável. Se viajantes franceses mobilizaram uma alteridade radical em contraposição tanto à escravidão como a brasileiros e africanos escravizados, franceses que buscaram se radicar no Brasil modularam outras formas de alteridade. Mediante análise de relatos de viagens e alforrias, este artigo explicita os significados relacionais de liberdade e as alteridades em movimento emuladas em redes de sociabilidade que, notadamente no Rio de Janeiro, uniram viajantes, agentes consulares, comerciantes e escravos. O artigo demonstra em que medida estrangeiros radicados no Rio de Janeiro mobilizaram um vocabulário de distinções sociais e alteridades diferente daquele mobilizado por viajantes em seus relatos.
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