Lara Emanuele da Luz, Eduardo Morello
The present text, whose title is "The camp as nomos biopolitic of modernity and the figure of the Muslin", has the general objective of examining the notion of camp as biopolitical in modernity, according to the statements of Giorgio Agamben's work, highlighting the figure of the Muslim as its inhabitant and as a paradigm of the naked life (nuda vita) in opposition to the form-of-life. In order to achieve the proposed goal, we began by approaching the concepts of bare life and biopolitics in Agamben, indicating some of its interlocutors such as Michel Foucault and Hannah Arendt. Next, we analyze the concept of field, which characterizes the state of permanent exception in modernity, and the figure of the Muslim, within him. Finally, we present brief considerations about the enigmatic notion of form-of-life, with hyphen as opposed to naked life, insofar as one renders inoperative the politicization of life (zoé), biopolitics.
O presente texto, cujo título é “O campo como nómos biopolítico da modernidade e a figura do muçulmano” tem por objetivo geral examinar a noção de campo como nómos biopolítico presente na modernidade, segundo as afirmações da obra de Giorgio Agamben, destacando a figura do muçulmano como seu habitante e como um paradigma da vida nua (nuda vita) em oposição à forma-de-vida. Para que se possa realizar o objetivo proposto, iniciamos com a abordagem dos conceitos de vida nua e de biopolítica em Agamben, indicando alguns de seus interlocutores, tais como Michel Foucault e Hannah Arendt. Em seguida, analisamos o conceito de campo, que caracteriza o Estado de exceção permanente na modernidade, e a figura do mulçumano, no interior dele. Por último, apresentamos breves considerações acerca da enigmática noção de forma-de-vida, com hífen, enquanto oposta a vida nua, na medida em que uma torna inoperante a politização da vida (zoé), a biopolítica.
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