Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Atividade e Condição Humana em Hannah Arendt

Romildo Gomes Pinheiro

  • português

    Gostaríamos de demonstrar neste ensaio que é possível estabelecermos uma relação de proximidade entre Arendt e Marx acerca dos conceitos de “vida activa” e “condição humana”, a despeito das críticas de Arendt à Marx na obra A Condição Humana. Sustentaremos que Marx e Arendt partem de uma concepção do homem como um ser ativo. Arendt se ancora no conceito de energeia em Aristóteles, e Marx no conceito de “atividade” do Idealismo Alemão. Ambos procuram ultrapassar o predomínio da contemplação sobre a ação. Além deste pressuposto comum, Marx, ao contrário do que diz Arendt, mas em acordo com sua perspectiva, estabelece uma distinção entre “obra”, associada ao trabalho útil produtor de valor de uso, e trabalho, pensado não como metabolismo com a natureza, como diz Arendt, mas como trabalho sob as condições capitalistas de produção. Com efeito, argumentamos que a ideia de ser ativo na sua tripla articulação com a obra, o trabalho e a ação teorizada por Arendt, prolonga a perspectiva de Marx. Sob esta ótica, o conceito de inversão, isto é, a reversão da hierarquia entre contemplação e ação, é fundamental para determinados o quanto Arendt prolonga a perspectiva de Marx.

  • English

    We would like to demonstrate in this essay that it is possible to establish a relationship between Arendt and Marx about the concepts of "active life" and "human condition", despite Arendt's criticism of Marx in The Human Condition. We will argue that Marx and Arendt depart from a conception of man as an active being. Arendt is anchored in the concept of “energeia” in Aristotle, and Marx in the concept of "activity" of German Idealism. Both seek to overcome the predominance of contemplation over action. In addition to this common assumption, Marx, contrary to what Arendt says, but according to his perspective, establishes a distinction between "work", associated with useful work producing value of use, and work, thought not as metabolism with nature, as Arendt says, but as work under capitalist conditions of production. In fact, we argue that the idea of being active in its triple articulation with the work, work and the action theorized by Arendt prolongs Marx's perspective. From this perspective, the concept of inversion, that is, the reversal of the hierarchy between contemplation and action, is fundamental for certain how much Arendt prolongs Marx's perspective.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus