Resumen de A organização espacial excludente da ufcg para pessoas com cegueira

Sonia Maria de Lira, Paulo Sérgio Cunha Farias

• português

  Este ensaio tem por objetivo analisar algumas normatizações que tratam da acessibilidade para estudantes com cegueira, verificando sua operacionalização espacial no campus sede da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Para isso, foram feitas análises de algumas normas técnicas e legislações vigentes e a verificação das suas aplicações para a adaptação do espaço dessa Instituição de Ensino Superior (IES). Para a coleta do material empírico, foram feitos registros fotográficos desse espaço institucional, a fim de evidenciar a sua adaptabilidade ou não para a inclusão espacial desses educandos. Entre os resultados alcançados, identificamos que o arranjo espacial dessa instituição pública apresenta formas geográficas que são inacessíveis para os graduandos com cegueira, além de existirem poucos pisos táteis, os quais muitas vezes são descontínuos e inadequados. Além disso, não há sinalização e orientação para a mobilidade com segurança destes sujeitos, dificultando o acesso a equipamentos fundamentais para a construção de seus conhecimentos como laboratórios, bibliotecas, salas de aulas, repartições administrativas etc.

• English

  This essay presents as its goal the assessment of some standardization that deal with the accessibility for students with blindness, checking their spatial operationalization at Federal University of Campina Grande (UFCG). In this regard, there were made analysis of some current techniques and legislation, besides their application in adapting the space of this higher education institution. To empirically collect the material, there were made photographic registers of the space, aiming to assess its adaptation or not to the social inclusion of the aforementioned students. As outcomes, we detected that the public spatial arrangement presents inaccessible geographic forms for the graduate students with blindness, offering them just a few tactile floors, which sometimes are inadequate.

  Furthermore, there is no signalization and orientation to ensure the mobility of these students, making harder the access to fundamentals facilities to build up their knowledge, like laboratories, libraries, classrooms, administrative offices etc.