Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Até quando as máscaras brancas? Educação e racismo em Moçambique: Until when the white masks? Education and racism in Mozambique

    1. [1] Universidade Pedagógica de Maputo
  • Localización: Roteiro, ISSN-e 2177-6059, ISSN 0104-4311, Vol. 46, Nº. 1, 2021
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • ¿Hasta cuando las máscaras blancas? Educación y racismo en Mozambique: Until when the white masks? Education and racism in Mozambique
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Mozambique es una antigua colonia portuguesa. La colonización portuguesa fue tristemente famosa por su carácter asimilacionista, es decir, buscó convertir a los mozambiqueños en supuestos ciudadanos portugueses, con la escuela formal jugando un papel central en este desiderátum. Por tanto, era una escuela profundamente impregnada de racismo y las consecuencias sociales en la pérdida de la autoestima de los mozambiqueños fueron significativas. Mozambique es actualmente un país independiente. Los nacionalistas mozambiqueños que llevaron a cabo la lucha anticolonial hicieron de la lucha contra el racismo una de sus principales banderas. El interés de este artículo es argumentar en torno a la idea de que con la Independencia, la escuela mozambiqueña no se transformó en su ideología racista, es decir, la inferioridad de los negros, sin cultura y sin historia. Más concretamente, se buscará comprender, utilizando el aporte teórico de Fanoz, Freire y pensadores libertarios africanos Biko (1990), Mondlane (1995), el proceso de transformación de la escuela blanca europea a una escuela indígena africana, tomando la categoría de raza como un factor histórico. creación y no propiamente una esencia biológica. Se examinará la Ley 4/83, que fue la que creó el primer sistema educativo nacional en Mozambique. Los autores mozambiqueños que, en cierto modo, se preocuparon por el tema desde otros conceptos (CASTIANO; NGOENHA; BERTHOUD, 2005; MAZULA, 1995), merecen una revisión bibliográfica, mientras que nos preguntaremos, desde la perspectiva de la raza, si la escuela mozambiqueña es multicultural, un lugar de deconstrucción de ideologías racistas. y, de esta manera, la producción de un ciudadano orgulloso de su identidad negra.

    • English

      Mozambique is a former Portuguese colony. Portuguese colonization was sadly famous for its assimilationist character, that is, it sought to convert Mozambicans into Portuguese citizens, and the school played a central role in this aim. Therefore, it was a school deeply permeated by racism and the social consequences was the loss of self-esteem of Mozambicans. Mozambique is currently an independent country. The Mozambican nationalists who carried out the anti-colonial struggle have made combating racism one of their main flags. The interest of this article is to argue around the idea that with Independence, the Mozambican school was not transformed in its racist ideology, namely the inferiority of the black, without culture and without history. More specifically, it will seek to understand, using the theoretical contribution of Fanoz, Freire and African libertarian thinkers Biko (1990), Mondlane (1995) the process of transforming the European white school into an African indigenous school taking the category of race as a historical creation and not exactly a biological essence. Law 4/83, which created the first national education system in Mozambique, will be examined. Mozambican authors who were concerned with the theme from other concepts (CASTIANO; NGOENHA; BERTHOUD, 2005; MAZULA, 1995), will deserve a bibliographic review, while we will ask ourselves, from the perspective of race, if the Mozambican school is multicultural, a place of deconstruction of ideology racist and, thus, the production of a citizen proud of his black identity.

    • português

      Moçambique é uma ex-colónia portuguesa. A colonização portuguesa ficou tristemente célebre pelo seu caracter assimilacionista, quer dizer, procurou converter os moçambicanos em pretensos cidadãos portugueses, sendo que a escola formal jogou um papel central neste desiderato. Portanto, foi uma escola profundamente permeada pelo racismo e as consequências sociais na quebra de autoestima dos moçambicanos foi significativa. Actualmente Moçambique é um país independente. Os nacionalistas moçambicanos que levaram a cabo a luta anticolonial fizeram do combate ao racismo uma das suas principais bandeiras. O interesse deste artigo é argumentar em torno da ideia de que com a Independência, a escola moçambicana não foi transformada na sua ideologia racista nomeadamente da inferioridade do negro, sem cultura e sem história. Mais concretamente, se procurará compreender, com recurso a contribuição teórica de Fanoz, Freire e pensadores libertários africanos Biko (1990), Mondlane (1995) o processo de transformação da escola branca europeia para uma escola indígena africana tomando a categoria de raça como uma criação histórica e não propriamente uma essência biológica. Será examinada a Lei 4/83 que foi a lei que criou o primeiro sistema nacional de educação de Moçambique. Merecerão revisão bibliográfica autores moçambicanos que, de certo modo preocuparam-se com o tema a partir de outros conceitos (CASTIANO; NGOENHA; BERTHOUD, 2005; MAZULA, 1995), enquanto nós nos perguntaremos, a partir da perspectiva de raça, se a escola moçambicana é multicultural, um lugar de desconstrução da ideologia racista e, dessa forma, de produção de um cidadão orgulhoso da sua identidade negra.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno