Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Cosmologias racializadas: processos políticos e educativos anti(racistas) no ensino de Física e Astronomia

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: Roteiro, ISSN-e 2177-6059, ISSN 0104-4311, Vol. 46, Nº. 1, 2021
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Racialized cosmologies: anti(racist) political and educational processes in Physics and Astronomy teaching
    • Cosmologías racializadas: procesos políticos y educativos anti(racistas) en la enseñanza de la Física y la Astronomía
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los modelos cosmológicos desarrollados por Astronomía y Física se consideran fundamentales no solo para la construcción histórica del concepto moderno y contemporáneo de ciencia, sino también como elementos fundadores de la epistemología actual en el campo de la educación científica, tanto marcadamente blanca como eurocéntrica. Este trabajo tiene como objetivo realizar una discusión teórica, epistemológica y metodológica sobre cómo se ha realizado el uso del concepto de raza en la producción de racismo y en procesos políticos y educativos antirracistas en el contexto de las Ciencias Exactas, particularmente en el caso de la Física y la Astronomía. A través de la categoría “cosmologías racializadas”, hacemos una discusión teórica de cómo el concepto de raza y racismo científico se produjo a partir del pensamiento científico europeo del siglo XIX y se ha reproducido en la comunidad científica, en sus prácticas políticas, educativas y epistemológicas, por lo que el racismo científico, una pseudociencia, sigue contribuyendo a la afirmación de estereotipos y representaciones negativas del pensamiento de la población negra, contribuyendo a la invisibilidad y subordinación del lugar de la producción de conocimiento sobre África y el legado de las afrodiasporas en las Ciencias Exactas. Concluimos que las prácticas y formas de pensar sobre el Universo desde la perspectiva de la Física y la Astronomía modernas y contemporáneas son etnocéntricas y centradas en el blanco, basadas en modelos europeos y estadounidenses. Aunque negado, las Ciencias Exactas operan todo el tiempo con el fenómeno del racismo, actualizado, perpetuado y legitimado por la idea de raza, jerarquizando saberes y visiones diferentes sobre el origen y evolución del Universo.

    • English

      The cosmological models developed by Astronomy and Physics are considered fundamental not only for the historical construction of the modern and contemporary concept of science, but also as the founding elements of the current epistemology in the field of science education, both markedly white and Eurocentric. This work aims to create a theoretical, epistemological and methodological discussion about how the concept of race in the production of racism and anti(racist) political and educational processes has been achieved in the context of Exact Sciences, particularly in Physics and Astronomy. Through the category “racialized cosmologies”, we complete a theoretical discussion of how the concept of race and scientific racism were produced from 19th century European scientific thought and reproduced in the scientific community, in its political, educational and epistemological practices. So that scientific racism, a pseudoscience, still contributes to the affirmation of stereotypes and negative representations in the thinking of the black population, contributing to the invisibility and subordination in the production of knowledge about Africa and the afrodiasporic legacy in the Exact Sciences. We conclude that the practices and ways of thinking about the Universe from the perspective of modern and contemporary Physics and Astronomy are ethnocentric and white-centric, based on European and the USA models. Although denied, the Exact Sciences operate all the time with the phenomenon of racism, updated, perpetuated and legitimized by the idea of race, hierarchizing knowledge and different views about the origin and evolution of the Universe.

       

    • português

      Os modelos cosmológicos desenvolvidos pela Astronomia e pela Física são considerados fundamentais não apenas para a construção histórica do conceito moderno e contemporâneo de ciência, mas também como elementos fundantes da epistemologia vigente no campo da educação em ciências, ambos marcadamente brancos e eurocentrados. Este trabalho objetiva fazer uma discussão teórica, epistemológica e metodológica sobre como o uso do conceito de raça na produção do racismo e nos processos políticos e educativos anti(racistas) tem sido feito no contexto das Ciências Exatas, particularmente no caso de Física e de Astronomia. Por meio da categoria “cosmologias racializadas”, fazemos uma discussão teórica de como o conceito de raça e do racismo científico foram produzidos a partir do pensamento científico europeu do século XIX e têm sido reproduzidos na comunidade científica, em suas práticas políticas, educacionais e epistemológicas, de forma que o racismo científico, uma pseudociência, contribua para a afirmação de estereótipos e representações negativas do pensamento da população negra, contribuindo para a invisibilização e subalternização do lugar da produção do conhecimento sobre a África e o legado afrodiaspórico nas Ciências Exatas. Concluímos que as práticas e formas de pensar o Universo na perspectiva da Física e da Astronomia moderna e contemporânea são etnocêntricas e branconcêntricas, baseadas nos modelos europeus e dos Estados Unidos. Embora negado, as Ciências Exatas operam o tempo inteiro com o fenômeno do racismo, atualizado, perpetuado e legitimado pela ideia de raça, hierarquizando saberes e diferentes visões acerca da origem e evolução do Universo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno