This article sets out to discuss the alignment of the Brazilian state with the North American drug policy, which began in the 1970s. Based on the theoretical work of Cameroonian philosopher Achille Mbembe, especially on his concepts of necropolitics and society of enmity, we seek to demonstrate that the incorporation of the war on drugs by Brazil has deepened the practices of extermination of the poor and the Black population in the country since the Colonial-Slavery period. In this sense, we conclude that the war on drugs is equated with a death policy that offers only two alternatives to its preferred target: a cell or a grave.
O presente artigo discute o alinhamento do Estado brasileiro com a política decombate às drogas norte-americana, cujo início remonta especialmente a década de70. A partir do manejo do arsenal teórico do filósofo camaronês Achille Mbembe,sobretudo dos seus conceitos de necropolítica e sociedade de inimizade, busca-sedemonstrar que a incorporação da guerra às drogas pelo Brasil aprofundou as práticasde extermínio da população pobre e negra em curso no país desde o período colonialescravista. Nesse sentido, conclui-se pela equiparação da guerra às drogas a umapolítica de morte que fornece aos seus alvos preferenciais apenas duas alternativas:prisão ou vala.
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