Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Um multiplicador de vozes: A idade do ferro (1992) e Desonra (2000) de JM Coetzee

Ruane Maciel Kaminski Alves, Ximena Antonia Díaz Merino

  • English

    This research makes a comparative study of the works A Idade do Ferro (1992) and Desonra (2000), the South African writer John Maxwell Coetzee. The proposed theme is aimed at a comparative analysis between the two novels highlighting the identity of images, otherness and research on the narrator's role in the construction of these images and concepts. Backing up in apartheid theme treated in both works, and other elements that find resonance in the internal structure of the two narratives such as the anchored narrative focusing on elements of a cultural memory that brings up issues of otherness and postcolonialism . In the book A Idade do Ferro (1992), the issue of otherness appears in the main character's daily life, Elizabeth Costello initiating an inquiry and reflection from contact with the Other who reveals his "blindness" against the regime, but also its weakness compared to the strong black as iron. The novel Desonra (2000), reveals the white man's condition in the new post-apartheid society, which transformed the old white superiority in minority and subjected to the excluded condition, which needs to adapt to the new society of South Africa marked by segregationist past, perceiving now as a being moved, seeing the "disgrace" around, while the other characters relocate,. The analysis takes as a theoretical framework the concepts of identity, otherness, resistance and postcolonialism exposed by Franz Fanon (1979), Alfredo Bosi (2002), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (2003), Thomas Bonnici (2009) among others. For the study of the narrator, the assumptions of Mikhail Bakhtin were taken (1993) to more precisely design of multilingualism in the novel, dialogism and polyphony

  • português

    Esta pesquisa realiza um estudo comparado das obras A Idade do Ferro (1992) e Desonra (2000), do escritor sul-africano John Maxwell Coetzee. O tema proposto visa uma análise comparativa entre os dois romances destacando as imagens de identidade, alteridade e na investigação sobre o papel do narrador na construção dessas imagens e conceitos. Respaldando-se, na temática do apartheid tratada em ambas as obras, além de outros elementos que encontram ressonância na estrutura interna das duas narrativas a exemplo da focalização narrativa ancorada em elementos de uma memória cultural que traz à tona questões de alteridade e pós-colonialismo. Na obra A Idade do Ferro (1992), a questão da alteridade aparece no cotidiano da personagem principal, Elizabeth Costello, que inicia um questionamento e reflexão a partir do contato com o Outro que revela a sua “cegueira” frente ao regime, como também sua fragilidade em comparação aos negros fortes como ferro. O romance Desonra (2000), revela a condição do homem branco na nova sociedade pós-apartheid, que transformou a antiga superioridade branca em minoria e o sujeitou à condição de excluído, na qual necessita se adequar à nova sociedade da África do Sul marcada pelo passado segregacionista, percebendo-se, agora, como um ser deslocado, vendo a “desgraça” ao seu redor, enquanto as outras personagens se relocam. A análise toma como pressupostos teóricos os conceitos de identidade, alteridade, resistência e pós-colonialismo expostos por Franz Fanon (1979), Alfredo Bosi (2002), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (2003), Thomas Bonnici (2009), entre outros. Para o estudo sobre o narrador, foram tomados os pressupostos de Mikhail Bakhtin (1993) mais precisamente a concepção de plurilinguismo no romance, dialogismo e polifonia.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus