Mulher negra africana: uma narrativa autobiográfica das experiências de uma nigeriana e suas relações com o feminismo negro

• Aransiola, Temitope Jane ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual de Campinas

     Universidade Estadual de Campinas

     Brasil

     
• Localización: Travessias, ISSN-e 1982-5935, Vol. 13, Nº. 3, 2019, págs. 123-135
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Black African woman: autobiographical narrative of a Nigerian woman's experiences and her relationship with black feminism
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• Resumen
  • English

    This paper is an autobiographical narrative using Patricia Hill Collins' concept of an outsider within to reflect on the constructive aspects of being an African and foreign black woman in Brazil, a moment that began in 2011 when I left Nigeria to study abroad. The goal is, besides documenting this path, to show, through my narrative, the perceptions that are formed by recognizing myself as a black woman over the years using my position of subordination as a stand point. This kind of knowledge production has been valued within the black feminist. I use authors such as Djamila Ribeiro (2018), Patricia Hill Collins (2016), Bell Hooks (2015), Sueli Carneiro (2003), Chimamanda Adichie (2009; 2015), who discuss the identity and condition of black women, the different categories of contrast, the importance of women's network that think about the condition of women in reconfiguring the space they occupy in helping to think about feminism, as well as making it possible to think about gender, race and class as intersectional axes. Some of these authors understand that the black woman in her position of marginality has a potential perspective that allows the expansion of studies that may be pertinent to think about the heterogeneity of a movement that values their particularities.

  • português

    O trabalho é uma narrativa autobiográfica usando o conceito de outsider within da Patrícia Hill Collins com objetivo de refletir sobre os aspectos construtivos de ser mulher negra africana e estrangeira no Brasil, momento que se iniciou em 2011 ao deixar Nigéria para estudar no exterior. O objetivo é, além de documentar esse trajeto, mostrar, através da minha narrativa, as percepções que se formam ao me reconhecer como negra ao longo dos anos diante da minha posição de subalternidade. Esse tipo de produção de conhecimento tem sido valorizada dentro do feminismo negro. Utilizo autoras como Djamila Ribeiro (2018), Patrícia Hill Collins (2016), Bell Hooks (2015), Sueli Carneiro (2003), Chimamanda Adichie (2009; 2015), que discutem a identidade e condição da mulher negra, as diferentes categorias de diferença, a importância de redes de mulheres que pensam a condição da mulher ao reconfigurar o espaço que elas ocupam ao ajudar pensar sobre o feminismo, além de possibilitar pensar questões de gênero, raça e classe como eixos interseccionais. Algumas dessas autoras entendem que a mulher negra em sua posição de marginalidade possui uma perspectiva potencial e permite a ampliação de estudos que podem ser pertinentes para pensar a heterogeneidade de um movimento que valoriza suas particularidades.