A definição dos locais de instalação das reduções jesuíticas se dava a partir de diretrizes, dentre as quais estava a avaliação das condições ambientais da região, com atenção especial para vegetação e o relevo. Os padres tinham consciência de que o ambiente natural interferia na manutenção das populações indígenas que viriam a ser assentadas nas reduções, tanto pela existência de abundantes recursos de subsistência, quanto de plantas medicinais para o controle das doenças. Este artigo tem como objetivo apresentar e caracterizar o meio físico que circundava as reduções, com destaque para as regiões fitogeográficas que caracterizavam a região em que elas se estabeleceram no atual Rio Grande do Sul. Optou-se pela sobreposição de mapas históricos a mapas de vegetação das respectivas regiões de instalação dos povoados, do que resultou um só mapa, no qual constata-se que os padres optaram por determinadas regiões, nas quais encontravam à disposição determinados recursos naturais.
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