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Violencia y emergencia obstétrica desde la perspectiva de las parteras tradicionales en comunidades rurales

    1. [1] Universidad Autónoma del Estado de México

      Universidad Autónoma del Estado de México

      México

    2. [2] Universidad Iberoamericana
  • Localización: Revista Temas Sociológicos, ISSN-e 0719-6458, Nº. 28, 2021 (Ejemplar dedicado a: Revista Temas Sociológicos), págs. 583-610
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Violência e emergência obstétrica a partir da perspectiva de parteiras tradicionais em comunidades rurais
    • Violence and obstetric emergencies from the perspective of traditional midwives in rural communities
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Comprender los significados construidos en torno a la violencia obstétrica permite identificar factores de riesgo, permitiendo generar estrategias de prevención efectivas. En 2016 el 33,3% de las mujeres mexicanas experimentó algún tipo de violencia obstétrica en su último parto, provocando efectos en la salud materna y repercutiendo en mayores complicaciones obstétricas. El presente estudio tuvo como objetivo identificar formas de violencia obstétrica causales de emergencias obstétricas, a partir de los relatos de las parteras tradicionales de comunidades rurales del estado de Veracruz, México. El tema se abordó desde el construccionismo social. Se condujeron 8 grupos focales con 52 parteras tradicionales, registrados en dos programas institucionales de salud. Se identificaron agresiones directas del personal médico y procedimientos médicos significados como violentos. Algunas formas de violencia identificadas en los relatos fueron agresiones física-emocionales, tacto vaginal y cesárea innecesaria. Dichas formas de violencia favorecen la resistencia de las usuarias a la atención institucional y conducen a situaciones de emergencia obstétrica. Significar una institución de salud agresora y como un factor de riesgo para la madre podría reforzar conductas de rechazo a los servicios hospitalarios y provocar situaciones de emergencia obstétrica que comprometan la vida de la madre y el neonato.

    • português

      A compreensão dos significados construídos em torno da violência obstétrica nos permite identificar fatores de risco e gerar estratégias de prevenção eficazes. Em 2016, 33,3% das mulheres mexicanas sofreu alguma forma de violência obstétrica em seu último parto, causando efeitos na saúde materna e resultando em maiores complicações obstétricas. O objetivo do presente estudo foi identificar formas de violência obstétrica como causa de emergências obstétricas, com base nos relatos de parteiras tradicionais em comunidades rurais no estado de Veracruz, México. O tema foi abordado a partir da perspectiva do construcionismo social. Oito grupos focais foram conduzidos com 52 parteiras tradicionais, registrados em dois programas institucionais de saúde. Foram identificadas agressões diretas da equipe médica e procedimentos médicos considerados violentos. Algumas formas de violência identificadas nos relatos foram agressões físicas e emocionais, toque vaginal e cesárea desnecessária. Estas formas de violência favorecem a resistência das usuárias ao atendimento institucional e levam a situações de emergência obstétrica. O fato de uma instituição de saúde ser vista como um agressor e como um fator de risco para a mãe poderia reforçar comportamentos de rejeição aos serviços hospitalares e provocar situações de emergência  obstétrica que comprometam a vida da mãe e do recém-nascido.

    • English

      Understanding the meanings constructed around obstetric violence allows us to identify risk factors, making it possible to devise effective prevention strategies. In 2016, 33.3% of Mexican women experienced some form of obstetric violence during their most recent delivery, having an impact on maternal health and leading to further obstetric complications. The aim of this study was to identify forms of obstetric violence that cause obstetric emergencies, based on the accounts of traditional midwives in rural communities in the state of Veracruz, Mexico. The topic was approached from a social constructionist perspective. Eight focus groups were formed with 52 traditional midwives, registered in two institutional health programs. They identified direct aggression by medical personnel as well as medical procedures that were considered to be violent. Some forms of violence identified in the accounts were physical-emotional abuse, vaginal touching and unnecessary caesarean section. These forms of violence foster a reluctance of patients to seek institutional care and lead to obstetric emergencies. If health institutions come to be seen as an abusive environment and a risk factor for the mother, this could reinforce the rejection of hospital services and trigger emergency obstetric situations that could compromise the life of the mother and the newborn.


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