Responding to the recent exhortation by the historian David Armitage to return to a history of “big ideas” traced over long periods of time, this paper examines reasons for the resistance to his advice voiced by both textualist and contextualist intellectual historians. Discussing the alternatives to traditional history of ideas in “conceptual history” and “metaphorology”, it argues for the virtues of a method that acknowledges, even welcomes semantic ambiguity and the dynamic force field of relations in which ideas are historically embedded. Rather than settling for the smoothing out of differences entailed in "distant reading" techniques based on the digital retrieval of long-duration tendencies, it argues for attentiveness to the ruptures in meaning and unanticipated innovations that prevent the history of idea being an exercise in metanarratives of growth, development and dissemination of unique meanings.
Em resposta à recente exortação do historiador David Armitage para retornarmos a uma história de “grandes ideias” traçada por longos períodos de tempo, este artigo examina as razões para a resistência a suas propostas, conforme expressa por estudiosos da História Intelectual textualistas e contextualistas. Discutindo a “História Conceitual” e a “Metaforologia” como alternativas à História das Ideias tradicional, defendem-se as virtudes de um método que reconhece e até acolhe a ambiguidade semântica e o campo de força dinâmico das relações em que as ideias estão historicamente inseridas. Em vez de se contentar com a suavização das diferenças inerentes às técnicas de "leitura à distância", baseadas na recuperação digital de tendências de longa duração, pleiteia-se a atenção às rupturas de sentido e às inovações imprevistas que impedem que a História das Ideias seja um exercício de meta-narrativa de progressão, desenvolvimento e disseminação de significados unívocos.
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