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Resumen de Nem política, nem sociedade: Questionando a justificativa de políticas públicas pró-empreendedorismo no Chile

Oriana Bernasconi Ramirez, Juan F. Espinosa

  • português

    A literatura sobre a relação entre estado e empreendedorismo mostra que o estado possui um papel positivo na configuração das condições para empreendedorismo e promoção do crescimento econômico por meio da atividade empresarial. No entanto, a questão de como a intervenção estatal é justificada no empreendedorismo em regimesneoliberais tem recebido pouca atenção, apesar de legitimar políticas públicas. No presente estudo, analisando entrevistas com autoridades estatais da Corporação de Desenvolvimento de Comércio e Produção Chilena (CORFO), declarações públicas e documentação oficial, examinamos o advento das políticas pró-empreendedorismo noneoliberal Chile e exploramos os princípios que justificam a política do estado nos governos pós-ditatoriais. Essa política estabelece uma dupla despolitização: i) despojar o empreendimento de filiação política e ii) difundir uma retórica meritocrática imbuída de desenvolvimento social, autorrealização e cega às desigualdades estruturais.  Argumentamos que a intervenção no empreendedorismo se justifica como uma política para o bem comum.

  • English

    Studies show that the state plays a positive role in shaping conditions for entrepreneurship and promoting economicgrowth through entrepreneurial activity. However, the question of how state intervention in entrepreneurshipis justified in neoliberal regimes has received scant attention, although it can legitimize public policies. We examinethe entrepreneurial slant of the Production and Commerce Development Corporation of Chile (CORFO), whichimplements regulations and grants financial support to startups. Analyzing interviews with CORFO’s state officials,public statements, and official documentation, we review the advent of state-led entrepreneurial policy andexplore the post-dictatorial government’s principles justifying current state policy. This policy relies on doublede-politicization: i) divesting entrepreneurship from political affiliation and ii) propagating a meritocratic rhetoricof social and individual development, oblivious of structural inequalities. We argue that this is functional for thisregime as long as it guarantees state intervention in entrepreneurship as a policy of common good.


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