O presente estudo destina-se a fornecer uma visão global da obra de Maria Isabel Barreno, ressaltando as principais isotopias que a compõem. Na primeira fase destaca-se a atenção dada à precária condição da mulher e sua correspondente exploração conjugal e social; na tentativa de superar esse universo disfórico e castrador, a autora põe, num determinado momento, a tônica na construção de mundos alternativos, onde sobressaem aspectos afins da ficção científica; finalmente, em duas obras, Crónica do tempo e O senhor das ilhas, ela reconstrói o passado, reflexiva e criticamente.
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