Resumen de Investigación colaborativa: potencialidades y limitaciones de la cartografía social participativa

Pablo Saravia Ramos, Débora Vega Valdés, Luis Espinoza Almonacid, Paulo Gutiérrez Soto

• español

  En el presente artículo se describen las potencialidades y limitaciones de la cartografía social participativa a partir de su aplicación en dos cooperativas de la región de Valparaíso, Chile; la primera, relacionada con la producción de vino natural y la segunda, dedicada a la comercialización de productos alimentarios y no alimentarios. En estos ejercicios metodológicos, en los cuales el mapeo colectivo jugó un rol principal, investigadores y actores atravesaron cuatro etapas fundamentales: diseño, definición de objetivos, implementación y análisis. Para alcanzar los resultados fue necesario desarrollar sesiones presenciales y virtuales, adaptando la metodología no solo a los requerimientos y dinámicas internas de las cooperativas, sino al contexto de la pandemia por COVID-19. Al comparar los hallazgos es evidente la importancia de que las técnicas cartográficas se desarrollen considerando los ritmos y particularidades de cada una de las organizaciones. Se concluye que la relevancia de la coconstrucción del conocimiento se basa en la participación horizontal, el diálogo y la interdisciplina, dimensiones claves para este tipo de investigación colaborativa. Con este texto se problematiza la vinculación entre quienes investigan y las organizaciones, a la vez se discute cómo la aplicación de la cartografía social participativa contribuye al debate sobre la relación investigación-territorio gracias a su condición colectiva, situada, dinámica y creativa; bajo tal premisa es posible construir una visión compartida del territorio.

• English

  The  article discusses the potential and limitations of participative social cartography. This evaluation is derived from insights gathered from the use of this method in research done with two cooperatives in the Valparaiso region in Chile. The first of them is involved in the production of natural wine, and the second in the commercialization of foodstuffs and other non-food products. In these methodological exercises, mapping played a crucial role and during them both researchers and subjects went through four crucial stages: design, goal-setting, implementation and analysis. In order to achieve results, it was necessary to employ a mix of virtual and face-to face encounters, adapting the methodology not only to the needs and internal dynamics of the cooperatives, but also to the conditions imposed by the COVID-19 pandemics. When comparing the different findings it becomes evident that cartographic techniques need to be adapted to the rhythms and peculiarities of each organization. The text arrives at the conclusion that the co-building of knowledge must be grounded on horizontal participation, in dialogue and in the use of interdisciplinary resources. These are key features in collaborative research methodology. The article questions the relationships which are established between researchers and social organizations. At the same time, thanks to its collective, situated, dynamic and creative condition, it enables a fruitful discussion about the ways in which participative social cartography can contribute to the debate about the linkages between research and territory. Only in this way, it seems possible to build a shared understanding of space.

• português

  Este artigo descreve o potencial e as limitações da cartografia social participativa a partir de sua aplicação em duas cooperativas na região de Valparaíso, Chile: o primeiro, relacionado com a produção de vinho natural e o segundo, dedicado à comercialização de produtos alimentares e não alimentares. Nestes exercícios metodológicos, nos quais o mapeamento coletivo desempenhou um papel central, os pesquisadores e atores passaram por quatro etapas fundamentais: desenho, definição de objetivos, implementação e análise. Para alcançar os resultados, foi necessário desenvolver sessões presenciais e virtuais, adequando a metodologia não só às necessidades e dinâmicas internas das cooperativas, mas ao contexto da pandemia COVID-19. Na comparação dos resultados, fica evidente a importância das técnicas cartográficas sendo desenvolvidas considerando os ritmos e particularidades de cada uma das organizações. Conclui-se que a relevância da construção colaborativa do conhecimento está baseada na participação horizontal, no diálogo e na interdisciplinaridade, dimensões fundamentais para este tipo de pesquisa colaborativa. Com este texto, problematiza-se o vínculo entre quem investiga e as organizações, ao mesmo tempo em que se discute como a aplicação da cartografia social participativa contribui para o debate sobre a relação território-pesquisa por sua natureza coletiva, situada, dinâmica e criativa. Sob tal premissa é possível construir uma visão compartilhada do território.