La política en territorio. Género, migraciones y sostenibilidad de la vida en Argentina

• Magliano, María José ^[1] ; Arrieta, Sofía ^[2]
  1. [1] Universidad Nacional de Córdoba

     Universidad Nacional de Córdoba

     Argentina

     
  2. [2] CONICET
• Localización: Íconos: Revista de Ciencias Sociales, ISSN-e 1390-8065, ISSN 1390-1249, Nº. 71, 2021 (Ejemplar dedicado a: Ciencia, conocimiento y sociedad), págs. 143-160
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Política no território. Gênero, migração e sustentabilidade da vida na Argentina
  • Politics in territory. Gender, migrations and the sustainability of life in Argentina
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• Resumen
  • español

    En el presente artículo se recupera la centralidad de la categoría sostenibilidad de la vida para analizar la dimensión política de las experiencias y prácticas de mujeres peruanas en la ciudad de Córdoba, Argentina, que forman parte de sectores sociales populares y habitan en espacios urbanos relegados y periféricos. Para ello, se retoman los aportes teóricos de la economía feminista y de aquellos estudios en los que se reflexiona sobre la dimensión dinámica de la construcción social de la ciudadanía. En cuanto a la estrategia metodológica, el texto se basa en un trabajo de campo con un enfoque cualitativo longitudinal, que combina entrevistas en profundidad con la observación participante. Los principales resultados muestran que las prácticas sobre la sostenibilidad de la vida que despliegan mujeres peruanas en esos espacios promueven no solo la reproducción familiar y barrial, sino también formas concretas de ejercicio de la ciudadanía. Esas prácticas condensan un “saber hacer” que se va construyendo y retroalimentando con el tiempo, incluso desde el mismo contexto premigratorio, y se sustenta en determinadas trayectorias migratorias, laborales y urbanas. Como conclusión del artículo se destaca la potencialidad analítica de la categoría sostenibilidad de la vida para indagar en las expresiones territorializadas de agenciamiento político de las migrantes a partir de las estrategias de organización colectiva en torno al cuidado comunitario.

  • English

    The present article attempts to recapture the importance of the category of  “life sustainability “ as a helpful tool in the study of the experiences and practices of Peruvian women living in the Argentinean city of Cordoba. This women belong into the lower-income segment of the local population and dwell in peripheral and relegated urban spaces. In order to achieve this goal, the text harnesses two key theoretical contributions: feminist economic theory and the available findings of current research on the dynamic social construction of citizenship. The study is based on field work where a qualitative longitudinal approach was employed. In-depth interviews were combined with participant observation methodology. The main result of the research shows that the women´s life-sustainability practices are able not only to secure family and neighborhood reproduction, but also have a tangible and positive impact on the exercise of citizenship. These practices condense a know-how that is built and fed back in time, going back to the pre-migration context and is supported by specific migratory, occupational and urban trajectories. In the conclusion, the article highlights the analytical potency of the concept of “life-sustainability” as an analytical category that can be helpful in understanding how migrants use strategies of collective organization centered on community care, in order to achieve political agency within a given territory.

  • português

    Este artigo recupera a centralidade da categoria sustentabilidade de vida para analisar a dimensão política das experiências e práticas das mulheres peruanas da cidade de Córdoba, Argentina, que fazem parte de setores sociais populares e habitam espaços urbanos marginalizados e periferias. Para tanto, são retomadas as contribuições teóricas da economia feminista e de estudos que reflitam sobre a dimensão dinâmica da construção social da cidadania. No que diz respeito à estratégia metodológica, o texto baseia-se em um trabalho de campo com abordagem qualitativa longitudinal, que combina entrevistas em profundidade com observação participante. Os principais resultados mostram que as práticas de sustentabilidade de vida que as mulheres peruanas apresentam nesses espaços promovem não só a reprodução familiar e de vizinhança, mas também formas concretas de exercício da cidadania. Essas práticas condensam um “saber” que se acumula e se retroalimenta, mesmo a partir de um mesmo contexto pré-migratório, e se baseia em determinados percursos migratórios, laborais e urbanos. Como conclusão do artigo, destaca-se o potencial analítico da categoria sustentabilidade de vida para investigar as expressões territorializadas do agenciamento político de migrantes a partir de estratégias de organização coletiva em torno do cuidado comunitário.