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Implicações políticas na pesquisa-intervenção com jovens

    1. [1] Universidade Federal do Ceará

      Universidade Federal do Ceará

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal de Pernambuco

      Universidade Federal de Pernambuco

      Brasil

  • Localización: Revista de Psicologia, ISSN-e 2179-1740, ISSN 0102-1222, Vol. 9, Nº. Extra 1 (janeiro-junho), 2018 (Ejemplar dedicado a: "Pesquisa-Intervenção com Juventudes"), págs. 8-17
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Political implications on critical participatory action research with youth
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Neste artigo refletimos sobre a potência política da pesquisa-intervenção com jovens, no que concerne às transformações nos planos micro e macro sociais e no processo de produção de conhecimento com os/as participantes. Buscamos problematizar pontos de ruptura da pesquisa-intervenção com relação ao modelo tradicional da pesquisa científica, considerando quatro procedimentos: a (des)institucionalização, o (des)disciplinamento, o encontro entre pesquisadores/as e jovens e a produção de outras possibilidades de vida. Entendemos que, ao considerarmos os significados produzidos pelas/os jovens, reconhecendo-as/os como agentes de suas histórias individuais e sociais, estamos nos contrapondo à visão ainda hegemônica sobre a juventude como potencialmente perigosa, irresponsável e despolitizada. A pesquisa-intervenção que advogamos estabelece uma interface com políticas científicas para a produção de conhecimento prudente, pautada na crítica feminista interseccional e nos estudos sobre processos de subalternização. Discutiremos sobre três estudos realizados com jovens em contextos diferentes, porém semelhantes quanto às suas condições de existência, marcadas pela exclusão social, violência e discriminação de gênero, de raça, de local de moradia e de classe social.

    • English

      In this article we reflect on the political power of critical participatory action research (CPAR) with young people, regarding the transformations in micro and macro social plans and the process of knowledge production with the participants. We seek to problematize breakpoints of CPAR in relation to the traditional model of scientific research, considering four procedures: (dis) institutionalization, (dis) disciplining, the meeting between researchers and young people and the production of other possibilities of life. We understand that by considering the meanings produced by young people, recognizing them as agents of their individual and social histories, we are countering the still hegemonic vision of youth as potentially dangerous, irresponsible and depoliticized. The intervention research we advocate establishes an interface with scientific policies for the production of prudent knowledge, based on the intersectional feminist critique and the studies on subalternization processes. We will discuss three studies carried out with young people in different contexts, but similar in terms of their conditions of existence, marked by social exclusion, violence and discrimination of gender, race, place of residence and social class.


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