This paper analyzes the conference given by Tzvetan Todorov in Rio de Janeiro on the 7th of June in 2011 as a contemporary variation of a literary criticism type established as the “defense” of poetry, having in the works A defense of poesy (c. 1582-1583) by Sir Philip Sidney and A defence of poetry (1821) by Percy Bysshe Shelley some of its paradigmatic examples, although not being the only ones. For this purpose, it is proposed a reading of Todorov’s text based on these two essays structure and arguments in order to establish its allegiance to the tradition of the “defenses” in literary criticism, in spite of these texts not being direct imitation models to the Bulgarian author. Enid Abreu Dobránszky’s comments on this “genre” of criticism underlie the hypothesis that is suggested here.
Este artigo analisa a conferência proferida por Tzvetan Todorov no Rio de Janeiro, no dia 7 de junho de 2011, como uma variação contemporânea de uma modalidade de crítica literária consagrada como “defesa” da poesia e que tem em A defense of poesy (cerca de 1582-1583) de Sir Philip Sidney e A defence of poetry (1821) de Percy Bysshe Shelley alguns, embora não os únicos, exemplos paradigmáticos. Propõe-se, para tanto, uma leitura do texto de Todorov à luz da estrutura e dos argumentos dessas duas defesas de modo a estabelecer uma filiação do texto de Todorov à tradição das “defesas” na crítica literária, ainda que tais textos não tenham funcionado como modelos diretos de imitação para a crítica do autor búlgaro. Os comentários de Enid Abreu Dobránszky acerca desse “gênero” da crítica serviram de base para a hipótese aqui aventada.
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