Brasil
This article proposes, from the work of contemporary Latin American writers - Mario Bellatin, João Gilberto Noll, Silviano Santiago and Roberto Bolaño - to propose the biofiction concept as a literary analysis tool. We will then draw a line of dialogue between biopolitics and self-fiction, a series of concepts for literary studies over time, with the aim of demonstrating how a biofiction is constructed by emphasizing the body, life as an impersonal power and to difference, moving away from the average epistemological basis by the belief in the subject, representation and identity
O objetivo deste estudo é refletir sobre a produção literária do escritor espanhol Ramón del Valle-Inclán (1866-1936) e sobre a classificação de sua obra nas escolas literárias vigentes na Espanha na transição entre os séculos XIX e XX. Naquele momento, escritores e intelectuais utilizavam a literatura como meio de reflexão sobre os problemas políticos do país, dando origem ao movimento conhecido como Geração de 98. Ao mesmo tempo, a publicação de Azul (1888), de Rubén Darío, dá origem ao Modernismo hispânico. É comum a crítica literária tentar classificar a Valle-Inclán ora como pertencente à Geração de 98, ora pertencente ao Modernismo. A partir da leitura da trilogia La Guerra Carlista (que ficcionaliza a série de guerras civis ocorridas ao longo do século XIX na Espanha) e considerando as ideias de Fuentes (2017), Mainer (2017), Burguera Nadal (1999) y Trouche (2008), percebemos a impossibilidade de classificar o autor, categoricamente, em um ou em outro movimento, uma vez que sua escrita cobra sentido e originalidade, ultrapassando, assim, a possibilidade de classificação nos movimentos espanhóis de sua época.
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